segunda-feira, 29 de outubro de 2012

▬ The Walking Dead - Parte 3 - A Série de TV



Produzido por: Frank Darabont

Elenco:
Andrew Lincoln - Rick Grimes
Jon Bernthal - Shane
Sarah Wayne Callies - Lori
Laurie Holden - Andrea
Jeffrey DeMunn - Dale
Steven Yeun - Glenn
Chandler Riggs - Carl
Norman Reedus - Daryl Dixon
Lauren Cohan - Maggie
Danai Gurira - Michonne
IronE Singleton - T-Dog
Scott Wilson - Hershell
Melissa Mcbride - Carol

Bem, agora sim vamos falar sobre a mídia que catapultou o nome de The Walking Dead, que foi a série televisiva.   Que logo em seus primeiros episódios conseguiu arrebatar milhares de fãs a série que é baseada nas HQ’s, é de extrema qualidade, e justifica sua fama.


Por ter como base os quadrinhos, e por se tratar de uma adaptação, logo que algumas coisas ficariam diferentes, outras idênticas e outras totalmente inéditas. Como eu havia lido os quadrinhos antes de começar a ver a série, o meu medo era que estragassem todo o clima de tensão da HQ e que fizessem uma série apenas com as cenas de ação e matança de zumbis, focando apenas o banho de sangue e morte. Ainda bem que eu estava errado.

O ínicio da série é igual ao da HQ, com Rick saindo do hospital e encontrando um mundo ao avesso, onde os mortos tomaram os lugares dos vivos. Eu achei os personagens bem parecidos com os dos quadrinhos, tanto em essência quanto fisicamente, acho que a única exceção é a Carol, que a única semelhança é ter a sua filha Sophia, pois de resto tanto fisicamente quanto de personalidade é bem diferente, mas mesmo assim, isso não implica em nada o andamento da série, pois ela é apenas uma personagem diferente, não sendo nem melhor nem pior, apenas diferente. Alguns personagens da HQ não estão presentes aqui como: Allen, Dona, os gêmeos, Tyresse. Porém a série conta com os seus personagens exclusivos como Daryl, T-Dog, e fazendo um balanço geral, a série não deve em nada em relação a HQ, pois os personagens ausentes na adaptação foram substituídos a altura com estes novos exclusivos para a TV. E isso também se aplica ao roteiro, pois alguns acontecimentos só existem na HQ e outros apenas na série.


Acho que a única coisa que a série se difere (por enquanto) é quanto à violência e alguns atos dos personagens. Na HQ as coisas são um pouco mais “pesadas” e parece que na série eles deram uma pequena amenizada, mas nada que prejudique a qualidade da trama.

Vale ressaltar a qualidade dos cenários e dos zumbis da série, todos muito bem feitos, e dos mais diversos tipos, aliado a personagens e atores carismáticos que só tornam a série ainda mais atrativa. Sem dúvida um marco em termos de série, já que sempre vem quebrando recordes de audiência. Até o momento a série conta com duas temporadas completas (1º - com 6 episódios e a 2º - com 13 episódios) e a 3º temporada que está em exibição, atualmente em seu 3º episódio. ( Que eu ainda não assisti. rs)


Apesar de ter algumas diferenças em relação a HQ, ambas as obras merecem ser vistas, pois são de qualidade, e acima de média. A série está fazendo um sucesso absurdo, e totalmente justificado, pois é difícil parar de ver, afinal você fica ansioso qual será o desenrolar, qual serão os desafios que Rick e seu grupo terão que enfrentar. O gênero de zumbis foi elevado a outro patamar, pois além da violência e matança, os dilemas éticos e morais, e a degradação da sociedade movidos pela carência, falta de seus luxos, amor, ódio ganância, egoísmo,  estão presentes na série. Agora é  torcer para que a série mantenha a qualidade, pois a tendência é só melhorar, pois material para isso (a HQ), tem de sobra.


Isto não é mais uma DEMOCRACIA. Não mais.

▬ The Walking Dead - Parte 2 - Livro : A Ascensão do Governador (The Walking Dead: Rise of the Governor, 2011)


Autores: Robert Kirkman e Jay Bonansinga.

 Para quem leu os quadrinhos de The Walking Dead até e acompanhou a saga da prisão, sabe que esta fase seja é um dos grandes momentos ( se não o maior) da saga de Rick Grimes e o seu grupo de sobreviventes. É nesta saga que somos apresentados a um dos personagens mais icônicos de toda a série, e porque não, dos quadrinhos em geral: O Governador, que logo vai dar as caras na série de TV também.

Ele marca por ser o primeiro grande vilão da série, até então sempre contando com os zumbis ou conflitos dentro do grupo como os maiores desafios dos sobreviventes.
Ao ver os atos do Governador nos quadrinhos, ficava me perguntando por que ele era daquele jeito? Será que ele sempre foi assim? Já que os seus companheiros diziam que há um tempo atrás ele era uma pessoa totalmente diferente. Seu nome verdadeiro ( Philip Blake) é citado poucas vezes, ele é mesmo conhecido por todos pela alcunha de O Governador. Sem dúvida é um dos personagens mais “queridos” de TWD, mesmo sendo um antagonista, afinal você fica curioso para saber qual será sua próxima ação, porque até então, o grupo de Rick nunca havia enfrentado uma ameaça do calibre Governador.

Pois bem, mas como eu havia dito anteriormente, como esse homem se tornou O Governador? Qual a sua história? Então para responder a uma parte dessas perguntas, foi lançado o livro: The Walking Dead – A Ascensão do Governador.
O livro conta a saga de um grupo de sobreviventes: Philip Blake, seu irmão Brian Blake, mais dois amigos Bob e Nick e a filha de Philip, a pequena Penny. Assim como todos outros sobreviventes, eles tentam entender o que está acontecendo, por que os mortos voltam? Por que o mundo está ao avesso? Ao saber dessa premissa, fiquei empolgado, mas ao mesmo tempo com certo receio, já que até aquele momento, eu só tinha visto Kirkman narrando na HQ’s e supervisionando a série de TV. Mas TWD, funcionaria como um livro? A resposta é sim, e funciona muito bem!

A narrativa criada por Kirkman e  Bonansinga é de fácil entendimento, bem detalhada, dinâmica, e não fica devendo em nada para a HQ ou a série de TV, e não só na questão narrativa, mas também em conteúdo e principalmente qualidade. O ritmo de alucinante, é tenso, e rapidamente você acaba se apegando aos personagens, que apesar de serem poucos em quantidade, são de alta qualidade.  A trama é bem elabora e constituída, alterna entre momentos de calmaria, alguns raros momentos cômicos, mas como todos sabem a paz nunca reina em TWD.

O livro conta com um final impressionante, que com certeza surpreende a todos os leitores. O livro explica boa parte do "nascimento" do Governador, mas não tudo. E a boa notícia é que o segundo livro está a caminho ( Se não me engano com o título de: " Caminho para Woodbury" ), então, em breve estaremos sendo brindados com a continuação dessa saga. Recomendado para quem é fã ou não de TWD, porque o livro em si é uma obra e tanto.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

▬ The Walking Dead - Parte 1 - HQ - Comics - Quadrinhos


Autores: Robert Kirkman (roteiro) e Tony Moore (arte) Charlie Adlard (arte) e Cliff Rathburn (tons de cinza)

Hoje em dia, qualquer pessoa já escutou ao menos uma vez falar em The Walking Dead, devido ao estrondoso sucesso causado pela ótima série televisiva. Mas muitos não sabem que, a série é baseada em uma HQ, que é publicada até hoje (se não me engano teve início em 2003 e hoje está na edição 103 lá fora). Eu acabei lendo a HQ antes de ver qualquer episódio da série de TV, então por isso vou falar dos quadrinhos primeiro.

 O tema de zumbis, futuros pós-apocalípticos, guerras químicas, fome, fumaça por todos os lados, planeta destruído, todas essas coisas aos meus olhos já estavam meio saturadas, pois tudo parecia cópia de tudo. Então ao me deparar com a HQ, já pensei que seria mais um monte de zumbis, tripas, sangue, gritos e nada mais, tudo seria um pretexto para mostrar a violência e carnificina. Mas TWD tem tudo isso, só que tem algo a mais que o torna diferente desses genéricos todos, pois a obra tem todo o peso do drama em viver em sociedade, ou o que restou dela. E isso é feito de maneira magistral.


A saga tem inicio quando os policiais Rick Grimes e Shane estão em uma perseguição, e Rick acaba sendo baleado, logo é hospitalizado, onde fica em coma por 3 semanas. Ao acordar, o mundo que ele conhecia não existe mais, os vivos sumiram dando lugar aos mortos que caminham pelas ruas, e todos os lugares. Logo ele sai atrás de seu filho e esposa, mas ao chegar em casa eles não estão mais lá. Então bate o desespero, e ele sai em busca deles, até que o jovem Glen o encontra, e diz que há mais sobreviventes em um acampamento. Ao chegar lá Rick encontra Lori (sua esposa) e Carl (seu filho) e seu melhor amigo Shane. No acampamento existem outros sobreviventes, que se viram como podem para se manterem vivos. Logo uma equipe está formada e Rick acaba por se tornar um líder natural. E é exatamente aí que a obra passa a ficar interessante.

Como é um grupo bem diversificado, por ter pessoas de várias idades, homens, mulheres e crianças, cada qual tem uma forma de ver as coisas, cada qual tem uma forma de pensar em determinada situação e claro, todos estão ali não por escolha ou a passeio e sim por questões de sobrevivência, pois cada um dos presentes teve uma perda, podendo ser amigos que se foram, parentes ou vizinhos. Todos tiveram suas perdas. A sociedade que todos conheciam não existe mais, as lojas estão fechadas, os carros estão largados nas ruas. A morte e o medo passaram a fazer parte do seu ser.

O roteiro de Kirkman é excepcional (acompanhada pelos ótimos desenhos de Moore – e depois Adlard, que casam perfeitamente com a narrativa do roteirista.), pois ele sabe explorar bem os momentos de drama, os dilemas de cada personagem. Ele nos mostra o quão frágil e forte é o ser humano, e o quão bom/ruim eles podem ser.  Quando as necessidades, as situações ficam desesperadoras, o que vai prevalecer? O bem estar de todos? O individualismo? A amizade? A conveniência? O que se leva em conta? Existem leis em uma sociedade que deixou de existir? Ética e moral, ainda tem seus valores?



E sim, claro que eles estão lá, os zumbis, mortos vivos, errantes, descerebrados, dentuços, ou outras diversas alcunhas para estes seres, e eles são muito bem trabalhados e desenhados, e são bem selvagens, agindo só pelo instinto de fome.  Mas os mortos nem de longe são o maior dos problemas enfrentados por Rick e os sobreviventes, o pior mesmo são os vivos. Fica evidente que o ser humano pode se transformar ao decorrer das situações, muitos personagens começam de um jeito, e ao passar alguns capítulos é espantoso ver a transformação deles. Por exemplo, antes o personagem era apenas mais uma boca para comer, e agora é a principal força do grupo, ou, a pessoa tinha o coração mais puro, mas por conviver com a morte o tempo todo, acaba se transformando em algo pior que os zumbis. A regressão social é principal foco de TWD, de como o convívio entre as pessoas pode ser tão complicado, e quanto às pessoas estão suscetíveis a mudanças, perca de sensibilidade, de sentimentos, desejos carnais e etc. A HQ conta com algumas partes pesadas, que realmente são de tirar o fôlego, pois Kirkman não tem nenhum pudor em maltratar ou dar fim a determinada situação ou personagem, eu mesmo ficava me perguntando em alguns momentos: (- É isso mesmo que está acontecendo? É isso que eu estou lendo? Como o cara pode ser tão frio desse jeito? RS). Outro ponto é que  devido a fragilidade dos personagens que nos é mostrada durante a saga, fica difícil até julgar algum deles, pois todos estão beirando seus limites, físicos, psicológicos, sexuais, portanto, acho  ninguém é mesmo perfeito. Mesmo sendo apenas uma obra fictícia, ela explora bem esse lado “real” das pessoas.
Em resumo: Obra prima!


" Quantas horas há no dia, quando você não passa metade dele assistindo televisão?
Quando foi a última vez que algum de nós REALMENTE trabalhou para conseguir algo que queria?
Quanto tempo desde que algum de nós REALMENTE precisou de algo que queria?

O mundo que conhecíamos se foi.
O mundo do comércio e das necessidades supérfluas foi substituído por um mundo de sobrevivência e responsabilidade.
Uma epidemia de proporções apocalípticas se espalhou pelo mundo, fazendo os mortos vivos se levantarem e se alimentarem dos vivos.
Em questão de meses, a sociedade se desintegrou.
Sem governo,
Sem supermercados,
Sem entregas de correio,
Sem tv a cabo.

Em um mundo dominado pelos mortos,
finalmente somos forçados a começar a VIVER."
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

▬ DREDD, 2012

Direção:
Pete Travis
Roteiro:
Alex Garland
Elenco:
Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey, Domhnall Gleeson, Santi Scinelli, Wood Harris, Rakie Ayola


Um personagem não tão conhecido do público brasileiro, nem tão icônico quanto Batman ou Superman, e que teve um filme em 1995 ( Com Stallone ) que não agradou muita gente, e que agora ganha um remake, uma nova adaptação para as telonas. E sinceramente, me surpreendeu, e muito.
O longa se passa em Mega City One, uma cidade caótica, que abriga 800 milhões de pessoas. A cidade é um refúgio, pois os limites para fora dela, foram devastados por uma guerra química, não existindo mais nada além de um deserto contaminado e morte por todos os lados. A cidade enfrenta problemas com a criminalidade (qual não ?), devido a escassez de recursos, manifestações, indignação, a cidade é um caos completo. Para coibir isso, existem os juízes, que são autoridades que combatem o crime. Eles prendem, julgam e aplicam a pena mediante a conclusão de seu julgamento. E Dredd,( Karl Urban) é um destes juízes.


A sua visão e conceito sobre as leis são absolutas, ele as segue a risca. E isso é apresentado logo no inicio do filme, na primeira perseguição.  A história se passa quando ele fica encarregado de avaliar a novata Anderson (Olivia Thirlby), que prestara diversas provas, mas nunca havia conseguido se graduar como juíza, mas que ganha uma oportunidade por ser uma médium ( ela consegue ler mentes, ser sensitiva), e por conta disso, os seus superiores lhe dão uma chance. Os dois atendem a um chamado, e por conta de um imprevisto, acabam ficando presos em um prédio de 200 andares, aonde são caçados pelos criminosos do complexo, liderados por uma mulher, chamada Ma-Ma. (Lena Headey)
O filme não para, é de certa forma frenética, sombrio, cru. É bastante violento, DREDD não economiza na artilharia contra os criminosos. Como os cenários são basicamente corredores mal iluminados, o clima de tensão é constante, auxiliado pelas ótimas cenas de ação e suspense, pois você nunca sabe quem vai emergir das sombras. Outro destaque é a trilha sonora, muito boa, que não deixa o filme cair em uma rotina, e acompanha perfeitamente os momentos do filme.

Quanto às atuações, Karl Urban incorporou mesmo Dredd. Seu rosto não é mostrado em momento algum, ele sempre está com seu capacete, o que você vê, é realmente " O JUIZ ".
A única parte visível da face é o queixo e a boca, que Urban faz exatamente igual ao personagem nas HQ’s. Ele é casca grossa, e não faz média. Ele é bruto, e até porque não, meio fascista, pois devido a sua norma de seguir as regras tão a risca, acaba sendo oito ou oitenta, independente do caso. Ponto que ele mesmo passa a se questionar em determinado momento , quando a novata Anderson (a atriz está bem no papel), mostra quem nem tudo é uma coisa só, e que há exceções para tudo.


Dredd não é um blockbuster, e nem pretendia isso. É uma boa adaptação, e um ótimo filme de ação. Nem tente compará-lo com a carga dramática do Batman, ou as explosões e efeitos especiais dos Vingadores, Dredd é um herói ríspido, com cara de mal, sério e brucutu, cru, assim como o filme. Recomendado! Mesmo indo mal de bilheteria, ele tem potencial para virar um filme cult, e claro, uma continuação seria muito bem vinda.

" I’m The Law! "

▬ Batman Especial - O Cavaleiro das Trevas


Roteiro: David Finch – Arte: David Finch

O Batman é um personagem complexo, sombrio, o que possibilita histórias impressionantes, podendo sempre render novas e boas sagas, já que, cabe ao roteirista interpretar e reinventar o personagem.  Mas isso não se aplica aqui.

David Finch é um desenhista de mão cheia, tem um traço animal, é de encher os olhos. Mas o que ele tem de qualidade em seus desenhos, falta em criatividade em seu roteiro. A trama começa até que bem, com um foco principal e algumas tramas a parte, o que dá a impressão de que tudo vai fazer sentido em algum momento, que as pontas soltas irão se amarrar e claro, haverá alguma reviravolta, algum ápice, um clímax. Bom, nada disso acontece. Tudo termina do nada, personagens aparecem e não diz a que vieram apenas a arte vale a pena. Só isso.

Se você é muito fã do morcego, até vale o investimento, só para ter algo novo, agora se você quer algo que seja de qualidade, esta não é a melhor opção.

domingo, 7 de outubro de 2012

▬ Amizade Colorida – (Friends With Benefits, 2011)


Direção: 
Will Gluck

Roteiro: 
Keith Merryman, David A. Newman, Will Gluck, Harley Peyton

Elenco: 
Mila Kunis, Justin Timberlake, Patricia Clarkson, Jenna Elfman, Bryan Greenberg, Richard Jenkins, Woody Harrelson, Emma Stone, Andy Samberg.

Fins de relacionamento nunca são fáceis. Ainda mais quando a outra fala que você é muito especial, é que o problema é com ela, que você é perfeito (a), e que merece alguém melhor, e que a pessoa está fazendo aquilo pelo seu bem. Coloca a mão no seu ombro e ainda diz que quer seu amigo (a). Você diz que está tudo bem, afinal,  claro que serão amigos. Sim, isso é uma droga, e é exatamente esse o ponto de partida do filme, pois os protagonistas;  Dylan (Justin Timberlake) e  Jamie ( Mila Kunis, olha eu falando dela, DE NOVO. rs ), ambos tomam um fora, e ambos acabam ficando solteiros, desiludidos e decidem nunca mais se envolver com sentimentos.


O destino deles se cruza a partir que Dylan recebe uma proposta de emprego oferecida por Jamie, para ele ser o diretor de arte de uma grande revista. Ela é uma espécie de caça talentos e depois de muita pesquisa achou um candidato. Ela o traz de Los Angeles, até Nova York, e depois de algum esforço o convence a aceitar o emprego. Logo eles acabam ficando amigos, e a carência começa aparecer para ambos, então unindo o útil ao agradável, eles decidem ter uma relação totalmente física, sexual, e que não envolverá sentimentos. Pois eles priorizam a amizade que existe ali, e não querer sofrer por amor, de novo.
O filme mostra que isso realmente funciona, mas não tão bem assim, e sim até quando. Eles tentam seguir com suas vidas, deixar a amizade prevalecer, não querer se apegar, ter esse medo de sofrer. Mas até quando? Até quando o ser humano só poderá viver fisicamente, renegando os sentimentos?  E aí que o filme passa a ficar bem mais interessante, pois ele trata realmente disso, será que só sexo e prazer são suficientes? Cada personagem tem uma visão interessante sobre a sua cidade ( Ela NY e ele LA ), que também está ligada aos seus valores, sonhos , ideias, quando um visita a cidade do outro, essa diferença, impacto, fica evidente. A amizade já não é tão amizade assim, chegou a outro nível. E tudo isso é retratado de uma maneira dinâmica, com diálogos rápidos, piadas sagazes. Timberlake e Kunis mostram uma dinâmica muito boa. E isso ajuda muito a dar todo esse clima para o filme.



O tempo todo o filme escracha os clichês amorosos, sendo que os protagonistas acreditam neles, mas estão tão desiludos, que tiram sarro disso.  É divertido ver isso. Eu gostei bastante do filme. Fez-me pensar;
Talvez, fazer o caminho inverso, possa resultar no amor?  Mas o caminho “certo”, não é primeiro o sentimento? Apaixonar-se, e depois estabelecer um relação  e daí partir para o sexo? Não é essa a " ordem correta "? Ou, a partir das coisas extremamente físicas, sexuais, e daí, pode começar a nascer um amor verdadeiro que dure? Quem sabe...rs

- Se acha que ainda tem uma chance de arrumar as coisas, dê um jeito!

▬ Amor a Toda Prova – (Crazy, Stupid, Love, 2011)


Direção: 
Glenn Ficarra, John Requa

Roteiro: 
Dan Fogelman

Elenco: 
Steve Carell, Ryan Gosling, Julianne Moore, Emma Stone, Analeigh Tipton, Jonah Bobo, Marisa Tomei, Kevin Bacon.

Confesso que a primeira vista esse filme não me chamou a atenção, pois pensei que se tratava de mais uma comédia romântica, cheia de clichês, caras e bocas, essas coisas das quais se vê toda hora. Bom, ainda bem que eu estava enganado, esse filme tem sim, muito a mostrar.
Outra coisa que eu não havia reparado era no elenco, podemos ver quantos nomes conhecidos e talentos estão aí. E para a felicidade geral da nação, todos cumprem muito bem os seus papeis.  E apesar de tantos nomes de calibre no mesmo filme, todos têm o seu devido espaço.
A trama tem inicio pelo término de um casamento, com os personagens de Steve Carell e Julianne Moore. Ela dá o fora nele, pois a relação está desgastada, caíram na rotina, àquelas coisas todas de DR e afins. Bem, logo após isso, ele fica desiludido, sem rumo, e acaba indo todos os dias a um bar, encher a cara, e ficar amolando os outros com a sua choradeira. Até que lá, acaba conhecendo um galã, conquistador de mulheres profissional, interpretado por Ryan Gosling. Este se propõe a ajuda-lo, torna-lo um “pegador” e assim superar a tristeza por conta do termino de seu relacionamento.


O filme tem isso como um foco principal, mas não fica preso a isso, pois a partir daí, acabam por se desenrolar algumas tramas paralelas, que são tão importantes quanto a principal. E claro, lá na frente todas terão um peso importantíssimo. Mas o eu mais gostei nesse filme, foi que o roteiro é muito bem elaborado, com falas inteligentes, humor rápido, nada é forçado demais, e quando o filme precisa ficar sério, ele é!
Para um filme que a primeira vista é só mais uma comédia romântica, é surpreendente chegar aos momentos finais com um nó na garganta, torcendo por aqueles personagens, pois eles erram, aprendem, e amam.
É um filme incrível, que nos mostra vários tipos relacionamentos, várias visões sobre o amor, no qual você vai rir e se emocionar e refletir. Obrigatório.

" - Se você encontrar a sua alma gêmea , você tem que lutar por ela, tentar. Não sei se vai dar certo, mas tenho que tentar. "

▬ TED, 2012


Roteiro: 
Seth MacFarlane, Alec Sulkin, Wellesley Wild

Elenco: 
Mark Wahlberg, Mila Kunis, Seth MacFarlane, Giovanni Ribisi, Joel McHale, Patrick Warburton, Matt Walsh, Jessica Barth, Patrick Stewart


As vezes é necessário ignorar o politicamente correto, dar aquelas gargalhadas sem se preocupar se estamos ou não ofendendo alguém, simplesmente nos divertir, e em TED, é exatamente isso, rir sem se preocupar.

O filme narra a  história de John ( Mark Wahlberg ) que quando criança era aquela criança deslocada, sem amigos, e que no natal ganha um urso de pelúcia, do qual p batiza de TED. Ele gosta tanto do presente que acaba fazendo um pedido, para que o urso ganhasse vida, e assim pudesse ser seu amigo para sempre. E tal desejo, é realizado!


As cenas de comédia são muito bem feitas, piadinhas americanas, piadinhas ácidas, nada de uma comédia “ certinha”, e sim uma comédia escrachada, tirando sarro de tudo, sem se importar com nada ou consequências, já que TED é interpretado por MacFarlane, criador da série Family Guy ( e é quem dirige este filme também), então se você já está acostumado com o nível da série, e gosta, então esse é o filme certo para você.  Mark Wahlberg está muito bem, e mostra de novo o quanto é versátil, fazendo filmes de ação  e de comédia muito bem. Mila Kunis está ótima como sempre, fazendo a namorada de John. E os conflitos que envolvem o trio principal são bem legais, insanos, e em alguns momentos emocionantes. O filme ainda com algumas participações especiais, alguma destas, como poderia dizer são bizarras! Altamente recomendado! Amigos de Trovão! Para Sempre! ( PS: E o herói cult, Flash Gordon, nunca mais será o mesmo depois deste filme.)

“ - Se você é mesmo Flash Gordon, atravessa essa parede aí..” rs

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