quinta-feira, 29 de agosto de 2013

▬ Histórias de amor...


" -Cyrano, Dom Quixote, Romeu e Julieta... antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.

- Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e que fossem felizes pra sempre.

- Se eles se amassem, se casariam.

- Tristão e Isolda não se amam!?

- Eles amam o amor. Eles gostam de se sentir apaixonados. É como uma droga.

- O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.

- E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.

- Ah, e o Ministério da Saúde adverte: o amor faz mal à saúde.

- E o final feliz com o beijo só foi inventado nos romances do século XVII. O beijo no final só serve para tranquilizar todo mundo, dando ideia de que os amantes não vão mais enfrentar obstáculos. Mas sem obstáculos, o amor acaba, não há mais o que contar. Acabou o romance!

- Nem beijo, nem morte, não tem saída.

- Eu acho que a saída é não desistir de procurar saída. Mesmo que ela não exista.

- Talvez as histórias de amor sirvam pra isso.

- Isso o quê?

- Encorajar os casais a não desistirem de procurar uma saída.

- Pode ser. "

( Filme: Romance)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

▬ Romance , ( 2008)

Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Jorge Furtado
Elenco: Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andréa Beltrão, Marco Nanini, José Wilker, Vladimir Brichta, Edmilson Barros, Tonico Pereira, Bruno Garcia

" Quem não morre de seu amor, dele não merece viver. "

A lendária e trágica história de amor de Tristão e Isolda, dá o toque do filme de Guel Arraes ( Lisbela e o Prisioneiro, O Auto da Compadecida), onde diferente dos filmes citados, nos entregou um longa mais 'sério', uma verdadeira obra sobre o amor.

A trama do filme tem início quando Pedro ( Wagner Moura) que é um ator/diretor está tentando emplacar uma peça de teatro, onde ele pretende recriar a obra de Tristão e Isolda. Logo surge Ana ( Letícia Sabatella) que também tem o sonho de ser uma atriz de teatro. De cara, ambos demonstram ter uma química e com isso acabam por interpretar os personagens icônicos, que representam o amor impossível, trágico, o casal que inspirou todos os romances que conhecemos hoje. E ao interpretá-los com tamanho ímpeto, Pedro e Ana, acabam se apaixonando.
A partir daí, os dois começam a fazer uma verdadeira reflexão de como é o amor. Se romance é diferente de paixão. O amor em todas as suas formas. Eles sabem que toda história de amor é sofrida, mas ao mesmo tempo bonita. Mas na vida real, será que não daria para minimizar os riscos, menos sofrimentos e mais alegrias? E é isso que eles pretendem fazer. Apenas viver o amor e serem felizes. Mas será que isso é realmente possível? Em determinado momento Ana diz: " Tenho até medo dessa felicidade toda, parece que a gente tá desafiando o mundo. "

Conforme a história avança, vamos vendo toques da ficção entrando na vida real. A saga de Tristão e Isolda acaba servindo como uma analogia com a vida de Pedro a Ana. E isso é o grande charme do filme. Os diálogos são pura poesia, bem teatrais mesmo, ditos com todo o sentimento possível. Todos muito bem orquestrados e encaixados, deixando cada cena, cada conversa memorável. Declarações e mais declarações de amor, uma mais bonita que a outra. E ainda assim, sem perder o foco do que o filme se propõe: falar do amor.
Os atores estão ótimos e inspiradíssimos. O filme consegue emocionar, sem forçar, sem ficar aquela música alta como se nos obrigasse a abrir o berreiro. Ele emociona por si só, naturalmente. E há  bons momentos de comédia, protagonizados pelo elenco de apoio, igualmente inspirados. A trilha sonora produzida por Caetano Veloso casa muito bem com todo o contexto apresentado durante a obra. E ainda sobra um tempo, para fazer uma crítica quanto a mídia, novelas, de como a arte pode ser tão rasa e 'comercial', deixando de lado a proposta original da história em prol de uma maior audiência. Acredito que seja um dos melhores filmes que eu vi relacionados ao amor, pela sua maneira única e lindíssima de tratar de um assunto tão belo e trágico.

A história de Tristão e Isolda está aí desde o Século XII, e até hoje emociona por ter dois protagonistas tão cativantes e apaixonados. Pedro e Ana chegaram agora, mas pode-se dizer que também são apaixonantes.
“Quando a gente faz uma cena de amor termina amando um pouco o outro personagem e quando a gente ama alguém de verdade também representa um pouco (...) E todo o amor é verdade e representação.”

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

▬ 2 Coelhos, 2011

 DireçãoAfonso Poyart
Roteiro: Afonso Poyart
ElencoAlessandra Negrini, Caco Ciocler, Fernando Alves Pinto, Marat Descartes, Neco Vila Lobos, Roberto Marchese, Norival Rizzo, Thogun, Thaíde, Yoram Blaschkauer, Robson Nunes, Aldine Muller.

A morte cria um sentido pra nossa vida. Mais importante que isso, a morte cria um valor especial para o tempo. Se o nosso tempo nessa terra fosse indeterminado, a própria vida perderia o sentido e muito provavelmente estaríamos com a bunda de fora e com uma lança nas mãos. A morte é o agente mais poderoso da natureza, ela vem para levar o velho e abrir espaço para o novo. O nosso esforço para evitá-la e fazer de nossa curta estadia aqui algo minimamente memorável é inútil. Só existe a vida porque existe a morte." As vezes a gente precisa se distanciar do papel, para conseguir enxergar o desenho todo com mais clareza."

Surpreendentemente! Esperava um bom filme de ação, vide o trailer, que era muito bem feito. Só que o longa superou em muito as minhas expectativas.
Um enredo muito bem trabalhado, conciso, cheio de reviravoltas. A premissa era bem simples, Edgar (Fernando Alves Pinto) , o protagonista, arma um plano para conseguir destruir dois dos maiores problemas da sociedade: o crime organizado e a corrupção, que trabalham lado a lado.

Só que o filme vai muito além dessa premissa. A medida que as peças vão se encaixando, e os personagens aparecem, logo vão mostrando sua real importância na trama, e o filme fica cada vez melhor. Nenhum detalhe ou cena é a toa.  Em alguns momentos nota-se influências dos filmes dos diretores Zack Snyder, Guy Ritchie.

O final eu particularmente achei sensacional!

É bom ver que o cinema brasileiro pode produzir filmes de gênero com qualidade, não devendo em nada aos hollywoodianos. É um filme ousado, que não teve medo de arriscar! Contando com boas cenas de ação, bons efeitos especiais, trilha sonora muito bem escolhida, e um bom elenco, boas atuações na medida certa, faz desta obra uma ótima pedida.

Filmaço.

" As vezes a gente precisa se distanciar do papel, para conseguir enxergar o desenho todo com mais clareza."

 - PS: E ainda tem a cena de Júlia ( Alessandra Negrini) na praia, quando a mesma está em introspecção, tentando superar uma crise de pânico, a sequência é curta, uns 40 segundos, mas eu pirei, achei uma cena muito bonita e meio poética, lírica. Simplesmente essa cena não saí da minha cabeça. Vou postar algo sobre isso depois. ( Doido. rs) -


terça-feira, 20 de agosto de 2013

▬ Batman: A Noite das Corujas

Roteiro: Scott Snyder
Arte: Greg Capullo

" Os primeiros integrantes da minha família a habitar a Mansão Wayne foram Solomon e Joshua Wayne. Irmãos. Compraram a casa em 1855. Mas só se mudaram para ela dois anos depois. A razão? Morcegos.
Uma grande infestação de morcegos no sistema  de cavernas embaixo da propriedade. Eles contrataram um especialista da universidade de Gotham e, de acordo com ele, teriam que introduzir um predador em seu meio. Foi o que os Wayne fizeram.
Trouxeram todo tipo de pássaros, de falcões peregrinos até francelhos, e os soltaram em diferentes partes das cavernas. Porém, o predador mais efetivo dos morcegos, era o corujão da virgínia.
Meus ancestrais soltaram corujas nas cavernas, e , em um ano, todos os morcegos se foram.(...)

A primeira saga dos novos 52 envolvendo o Batman e a Bat-Família, "A Noite das Corujas", se mostrou uma grata surpresa ao meu ver. A saga trata de apresentar a Corte das Corujas, que não passava de uma lenda, um folclore de Gotham. Todos acreditavam ser apenas uma história infantil, uma canção de ninar, uma lenda. Depois de investigar um assassinato, o Batman começa a achar pistas que dão a entender que a Corte realmente existe, e que está atacando a cidade. E é a parir daí, que as coisas começam a ficar interessantes.
No começo, Batman reluta em aceitar que a Corte exista, pois ele mesmo afirma que isso é apenas uma lenda ( sendo que ele também, não?), que ele conhece Gotham, afinal é a sua cidade. E devido a esse pensamente cético, é que ele acaba conhecendo a Corte de uma maneira um tanto dolorosa e extrema, vendo o quão real ela é. Logo em seguida, ele passar por um verdadeiro inferno, um labirinto, onde sua mente e corpo são levados ao limite.
Após isso, começamos a ver que a Corte, está em Gotham a muito tempo, e que muitos dos fatos, acontecimentos, naturais da cidade, talvez não fossem tão naturais assim. E isso acaba envolvendo outros personagens como, Dick Grayson, Alfred e o passado da família Wayne.

O roteirista Scott Snyder, teve muito cuidado ao escrever tudo, sempre tendo cautela e muita atenção, pois ele adicionou muitas coisas ao passado de Gotham e do Batman, mas sem fazer tudo que estava feito antes perder o sentido. Ele conseguiu somar de forma concisa, novos elementos ao universo do Morcego. E aliado à isso, a arte de Capullo, veio acompanhando na mesma qualidade.
Um pouco antes do fim da saga, ocorre um crossover entre os títulos da bat-família, e assim, Robin, Capuz vermelho, Batgirl, Mulher-gato, Batwing e Asa Nortuna, acabam por chegar em Gotham para deter a ameça da Corte das Corujas. E diga-se de passagens, são títulos muito interessantes de ler, pois são muito bem escritos. O que eu gostei é que a Corte, tem seus soldados, seus assassinos,chamados de Garras. E em alguns casos são contadas as histórias desses, e você acaba até por simpatizar por alguns, pois tem um que é um assassino louco, outro que tem um código de ética, um que tiraram tudo que ele tinha, um por vingança e assim vai, e como a grande maioria acabou sendo vítima de Gotham.
O final da saga é bom, mas não é brilhante como a saga vinha vindo, mas isso não é um contra e não tira o brilho da saga, é que eu esperava um pouco mais, mas mesmo assim, ela tem um final interessante que deixa uma questão em aberto, que com certeza lá na frente, vai ser aproveitada e vai trazer muita dor de cabeça para o Morcego e seus aliados.

[ A saga foi publicada pela Panini nas revistas: Batman #1 à 11 ( saga principal) e A Sombra do Batman, #1 à 9 (Os extras, principalmente do Asa Noturna) ]
 (...) Meus ancestrais usaram Corujas para matar os Morcegos. Corujas por toda parte. 
Mas eu me esqueci..que... assim que as corujas foram embora...os morcegos..voltaram.
Sim...eu me lembro agora. Os morcegos simplesmente se esconderam nas partes mais profundas das cavernas. Nos lugares mais sombrios, lugares que as corujas não conseguiriam viver.
E quando eles voltaram... trouxeram vingança.


sábado, 17 de agosto de 2013

▬ Amor Pleno - ( To The Wonder, 2012)

Direção: Terrence Malick
Roteiro: Terrence Malick
Elenco: Ben Affleck, Olga Kurylenko, Javier Bardem, Rachel McAdams, Romina Mondello, Charles Baker, Cassidee Vandalia, Darryl Cox.

" Quem inventou o amor? Me explica por favor."
Já indagava a música da Legião Urbana.

Mas então, o que é o amor?
No novo filme de Terrence Malick, o diretor de forma ousada tenta explorar essa dúvida.
Um casal ( Ben Affleck e Olga Kurylenko) que se apaixonam e vivem amor intenso. Perfeito. Mas depois de um certo tempo, aquilo tudo desapareceu. Os motivos? Rotina? Interesse em outras pessoas? Desgaste? Antigos amores? Talvez de tudo um pouco.

O casal, mais precisamente a mulher tenta entender o que se passa. O que é o amor? Se ela está com quem ama, por que por vários momentos, se sente triste?
Paralelo a isso temos um padre ( Javier Bardem), que apesar de pregar palavras de fé e incentivo, vive uma crise existencial, na sua procura pela demonstração do amor de Deus. E suas reflexões acabam fazendo uma analogia com as dúvidas do casal.

As tomadas, as cenas, a trilha sonora são belíssimas e enchem os olhos. O filme é realmente uma poesia. Já que os diálogos são pouquíssimos, a narrativa se desenvolve por si só, sem uma direção obrigatória.

Ele se parece com o trabalho anterior do diretor, ( A Árvore da Vida), onde ele focava uma reflexão pela vida e uma reflexão sobre isso. Aqui, o foco é mais no amor. Não é um filme para todos, infelizmente, devido ao seu formato. Assim muita gente nem ficou até o fim do filme, e foi embora na metade, mas normal, pois no A Árvore da Vida foi assim também.

Mas posso dizer, o filme é uma experiência maravilhosa e apaixonante, se apreciado com a mente aberta.

O filme não conta com um roteiro pronto. Ele não é linear. Ele é totalmente interpretativo para cada um.
O amor não é uma formula, nem um cálculo. O amor é único para cada pessoa.
O amor não é para fazer sentido, e sim ser sentido.
" Você amará, quer você goste ou não."

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

▬ Superman & Mulher Maravilha


- (...) Relacionamentos são complicados. Ainda mais para nós.
Eu tenho uma outra identidade.

- O Repórter?

- Isso. Meu nome é Clark Kent.

- Por que você tem uma identidade dessas?

- Cresci com ela. E a mantive quando Superman surgiu em cena. Para proteger as pessoas de quem eu sou próximo.

- E funcionou?

- E não sei. Ainda tenho que manter segredos de todos. Então o quão próximo sou de qualquer pessoa é bem discutível.

- Não somos iguais a Zeus. Mas também não somos iguais a eles.

- Não somos iguais a ninguém.

- Pessoas como nós são bem solitárias de verdade, não é?

- Já se sentiu só?

- Claro que sim...

( ▬ Liga da Justiça 12, Os Novos 52)

sábado, 10 de agosto de 2013

▬ O Fabuloso Destino de Amélie Poulain - ( Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, 2001)

Direção: Jean-Pierre Jeunet
Roteiro: Guillaume Laurant
Elenco: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz, Rufus, Lorella Cravotta, Serge Merlin, James Debbouze

" São tempos difíceis para os sonhadores..."

Estou sem palavras para descrever esse filme. Ele me conquistou nos primeiros 60 segundos. E assim foi até o final.Um filme que trata de tantas coisas de uma maneira tão incrível, que depois fiquei pensando se realmente havia assistido isso.

Amélie é uma sonhadora, de certa forma meio esquisita, meio tímida e bastante inteligente. Ela repara nos pequenos detalhes, onde tanta coisa acontece ao mesmo tempo, que nunca paramos para pensar nisso. Então ela começa a ajudar as pessoas ao seu redor, e a partir daí nota como a vida pode ser fantástica. Mas enquanto isso, ela se recusa a viver a sua 'realidade', tem medo de deixar o seu mundo de sonhos e estratagemas, e finalmente interagir com as pessoas, criar laços.

E é justamente um 'pequeno' fato, que acaba por resultar em uma grande mudança na vida dela e das pessoas que a cercam.
A atriz Audrey Tautou, entrega uma personagem memorável, que será lembrada para sempre. Afina, não é sempre que se vê uma verdadeira 'paladina' agindo por aí, tentando ajudar os outros de maneira tão altruísta. Lutando para ver os sonhos de todos um pouco mais próximos.

É um filme onde TODOS os personagens são cativantes. Você dá imensas risadas e ao mesmo tempo para um pouco para refletir. A fotografia do filme é extraordinária, com cores fortes e marcantes.

Enfim, é o filme que se torna um "xodô", tamanho o carinho que é cativado durante a obra.

(Os significados dos adjetivos: fascinante, divertido, perfeito, emocionante, icônico, fantástico, incrível; poderiam estar no dicionário da seguinte maneira: ASSISTA O FILME - O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN, que você vai entender. rsrs)
(...)"Então, minha querida Amélie, você não tem ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, então, com o tempo, seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto meu esqueleto. então, vá em frente, pelo amor de Deus."

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

▬ Batman e Robin ( Bruce e Damian Wayne)


 " - Ele é só um menino assustado, patrão Bruce.

- Acho que o problema é que ele não se assusta com nada, Alfred.

- É aí que se engana senhor. Damian assistiu a seu pai ser espancado diante de seus olhos hoje à noite. Eu vi o medo nos olhos dele enquanto costurava as suas feridas.

Acho que ele percebeu pela primeira vez que você é humano...que não usa um grande "S" , nem um anel esmeralda. Que não cavalga cavalos marinhos a 20 mil léguas sob a superfície do oceano.

Patrão Bruce, você erra e não é mais imortal para ele...assim como parte da criança que Tália não conseguiu destruir dentro de Damian ainda acreditava ser. Como o senhor sabe melhor que a maioria, cada um de nós tem um dia em que percebe pela primeira vez que nada dura para sempre. "

( Batman e Robin Nº 4 - Os Novos 52)

sábado, 3 de agosto de 2013

▬ Repo Men - O Resgate de Órgãos ( Repo Men, 2010)


Diretor: Miguel Sapochnik
Roteiro: Eric Garcia, Garrett Lerner
Elenco: Jude Law, Forest Whitaker, Alice Braga, Liev Schreiber, Carice van Houten, Chandler Canterbury

 " Meu trabalho é simples. Não pode pagar para o seu carro, o banco leva de volta. Não pode pagar a sua casa, o banco leva de volta. Não pode pagar o seu fígado, bem, que é onde eu entro."

O filme se passa em um futuro não muito distante, onde uma empresa chamada Union, passou a desenvolver e fabricar órgãos artificiais. As filas por transplantes em hospitais é imensa, então a empresa fornece uma nova chance para essas pessoas. Basta elas assinarem um contrato, onde se comprometem a pagar pelo valor daquele órgão. Mas, os custos são altos e nem todos conseguem pagar suas dívidas.
Assim como um banco, ao constatar que o carro não está sendo pago, o pega de volta. Aqui, é mesma coisa. E para fazer isso, existem os 'coletores'. Ao constatar que o individuo está devendo, eles vão até o mesmo e literalmente coletam o órgão, independente do que acontecerá com a pessoa.

Remy ( Jude Law) e Jake ( Forest Witaker) são coletores e dos bons. Mas em determinado caso, Remy sofre um acidente, e assim passa a questionar se o que está fazendo é certo. Se tudo isso que a Union faz, é realmente dar uma oportunidade as pessoas, ou apenas ganhar dinheiro.

Gostei da cenas de ação, são bem feitas e da trilha sonora também. E o final do filme é impactante, e divide opiniões...você não sabe se ri, se chora, se dá um soco na TV, ou se acha tudo genial. O filme aborda diversos temas, onde poderia ter se aprofundado mais, e devido a isso, fica aquele gostinho de que poderia ter sido muito melhor, mesmo gostando do resultado.

Recomendado.

" No final, um trabalho não é apenas um trabalho, é quem você é, e se quer mudar quem você é, você tem que mudar o que você faz ..."

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