Pessoal, tudo bem?
Sei que faz tempo que não posto nada por aqui, por isso venho comunicar que o blog ficará um tempo inativo (Como se já não estivesse. rsrs). Mas em contrapartida, vou deixar o link de um novo blog, onde meu irmão, o meu primo e eu estamos criando. O intuito é bem parecido com o daqui, postando filmes, games, quadrinhos, livros, séries...
O BLOG: 3 que não dá 1: http://3quenaoda1.blogspot.com.br/
Obrigado desde já a todos.
Um forte abraço e até breve.
sábado, 19 de julho de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
▬ Filme: Se enlouquecer, não se apaixone ( It's Kind of a Funny Story, 2010)
" Afastei-me disto tudo como um homem cego,
Sentei num muro mas isso não funciona.
Continuo fornecendo amor.
Mas ele está tão cortado e despedaçado
Porque, porque, por quê?
Amor, amor, amor, amor, amor
A insanidade sorri, sob pressão estamos pirando.
Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance
Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?
Por que não podemos dar amor?
Dar amor, dar amor, dar amor
Dar amor, dar amor, dar amor
Dar amor, dar amor...
Pois o amor é uma palavra tão fora de moda
E o amor te desafia a se importar com,
As pessoas no limite da noite.
E o amor desafia você a mudar nosso modo de
Nos preocupar com nós mesmos
Esta é nossa última dança
Esta é nossa última dança
Isto somos nós mesmos. "
Música: Under Pressure ( Queen/Bowie)
Craig ( Keir Gilchrist) é um rapaz normal de 16 anos. Assim como todo adolescente, ou pessoa, tem expectativas e sonhos. O que vamos ser? Que profissão seguir? Vou me casar? E etc. Ele pensa tanto nisso, que incube a si mesmo uma pressão monstruosa, que se caso alguma coisa der errado no caminho, todos os seus planos de vida podem vir a desabar. Essa sensação o incomoda a tal ponto que ele pensa em se matar. Mas no último momento, ele desiste e assim, o próprio decide se internar em uma hospital psiquiátrico, para tentar ver se assim consegue entender porque aquilo tudo está acontecendo.
Chegando ao hospital, ele depara com "loucos" de verdade, e tenta sair de lá. Mas a permanência mínima é de 5 dias. Então sem alternativa, Craig tem que tentar sobreviver a esse período. Nisso, ele conhece Bob ( Zach Galifianakis), um paciente que se torna seu melhor amigo. Pouco tempos depois, ele acaba por conhecer Noelle ( Emma Roberts), uma misteriosa garota. Tanto Bob, como Noelle sofrem de tendências suicidas. Logo, é aí que Craig começa a refletir sobre sua vida.
O filme tem vários momentos de humor bem ponderados, mas sem deixar de lado a grande reflexão da qual ele trata. Todos vivemos sob algum tipo de pressão, obrigação e o quão insano isso pode ser se pararmos para pensar. Craig passa por um tremenda transformação, e consequentemente isso afeta as pessoas ao seu redor, mudando o seu mundo. Os personagens são carismáticos, e com diálogos ágeis, deixam o filme todo bem fluído e dinâmico. A trilha sonora também é excelente. E é interessante ver a transformação que Craig passa, ao conhecer outras pessoas que sofrem das mesmas coisas que ele, assim tendo ganhando nova ótica sobre o mundo.
Ao término fica aquela sensação de que, em um mundo tão louco, ainda é possível se divertir, ser feliz. Bastando apenas respirar um pouco e viver.
Sentei num muro mas isso não funciona.
Continuo fornecendo amor.
Mas ele está tão cortado e despedaçado
Porque, porque, por quê?
Amor, amor, amor, amor, amor
A insanidade sorri, sob pressão estamos pirando.
Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance
Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?
Por que não podemos dar amor?
Dar amor, dar amor, dar amor
Dar amor, dar amor, dar amor
Dar amor, dar amor...
Pois o amor é uma palavra tão fora de moda
E o amor te desafia a se importar com,
As pessoas no limite da noite.
E o amor desafia você a mudar nosso modo de
Nos preocupar com nós mesmos
Esta é nossa última dança
Esta é nossa última dança
Isto somos nós mesmos. "
Música: Under Pressure ( Queen/Bowie)
Craig ( Keir Gilchrist) é um rapaz normal de 16 anos. Assim como todo adolescente, ou pessoa, tem expectativas e sonhos. O que vamos ser? Que profissão seguir? Vou me casar? E etc. Ele pensa tanto nisso, que incube a si mesmo uma pressão monstruosa, que se caso alguma coisa der errado no caminho, todos os seus planos de vida podem vir a desabar. Essa sensação o incomoda a tal ponto que ele pensa em se matar. Mas no último momento, ele desiste e assim, o próprio decide se internar em uma hospital psiquiátrico, para tentar ver se assim consegue entender porque aquilo tudo está acontecendo.
Chegando ao hospital, ele depara com "loucos" de verdade, e tenta sair de lá. Mas a permanência mínima é de 5 dias. Então sem alternativa, Craig tem que tentar sobreviver a esse período. Nisso, ele conhece Bob ( Zach Galifianakis), um paciente que se torna seu melhor amigo. Pouco tempos depois, ele acaba por conhecer Noelle ( Emma Roberts), uma misteriosa garota. Tanto Bob, como Noelle sofrem de tendências suicidas. Logo, é aí que Craig começa a refletir sobre sua vida.
O filme tem vários momentos de humor bem ponderados, mas sem deixar de lado a grande reflexão da qual ele trata. Todos vivemos sob algum tipo de pressão, obrigação e o quão insano isso pode ser se pararmos para pensar. Craig passa por um tremenda transformação, e consequentemente isso afeta as pessoas ao seu redor, mudando o seu mundo. Os personagens são carismáticos, e com diálogos ágeis, deixam o filme todo bem fluído e dinâmico. A trilha sonora também é excelente. E é interessante ver a transformação que Craig passa, ao conhecer outras pessoas que sofrem das mesmas coisas que ele, assim tendo ganhando nova ótica sobre o mundo.
Ao término fica aquela sensação de que, em um mundo tão louco, ainda é possível se divertir, ser feliz. Bastando apenas respirar um pouco e viver.
domingo, 30 de março de 2014
▬ Liga da Justiça - Escada Para o Céu ( JLA: Heaven´s Ladder)
Roteiro: Mark Waid
Desenhos: Bryan Hitch
Fantástico. É sem dúvida uma das melhores HQs que tive a oportunidade de ler.
Na trama os primeiros seres do universo, equivalentes a deuses da criação, descobrem que seu ciclo de vida está terminando. E aí fica a questão: para onde vão os deuses quando morrem? Ou melhor: para onde todos nós vamos? Com medo disso eles acabam raptando diversos planetas, incluindo a Terra. O objetivo deles é saber o que cada raça pensa sobre a vida, morte e o que acontece depois. Eles querem ter todas as informações do universo para poderem criar um paraíso para si e assim fazer a sua transição. Só que o nosso planeta corre um grande perigo de sumir do universo.
Então, cabe a Liga da Justiça tentar interceder pela Terra e ao mesmo tempo, tentar entender o que está acontecendo e assim auxiliar os alienígenas em sua busca pelo paraíso. Porque eles não são verdadeiros "vilões", eles só querem achar um caminho seguro para repousar. Logo, a Liga percebe o quão grandioso é o universo e que eles não passam de pequenas partículas que o compõe. Sendo que, muitos dos membros da Liga são considerados como deuses, todos ficam estupefatos quando percebem que são tão pequenos em relação ao que estão vivenciando.
Em meio a isso, nos é mostrado diversos tipos de crença, religião, questões existenciais, tudo de uma maneira simples sem tomar partido de uma ou de outra. Cada membro da Liga tem ponto de vista, assim como cada indivíduo do universo apresentado. Na aventura, os membros da Liga vão passando por vários e vários mundos, e assim conhecendo outras culturas e religiões. E que apesar de tantas diferenças, existem também tantas semelhanças. Mark Waid consegue fazer uma baita reflexão aqui, nós mostrando o quão vasto são as possibilidades, e que há tantas formas e pontos de vista tão diferentes sobre a vida e morte.
É sem dúvida uma das mais grandiosas obras da LJA, onde nos proporciona uma leitura diferenciada e altamente reflexiva. O final da trama fecha com perfeição, pois conseguimos entender o medo dos Alienígenas em ver o seu ciclo chegando ao fim, e que independente do seu tamanho, todos fazemos parte do mesmo universo, todos estamos sob o mesmo céu. E quem melhor do que a Liga da Justiça para mostrar isso, já que em seu time há seres de todos os cantos do universo.
Desenhos: Bryan Hitch
Fantástico. É sem dúvida uma das melhores HQs que tive a oportunidade de ler.
Na trama os primeiros seres do universo, equivalentes a deuses da criação, descobrem que seu ciclo de vida está terminando. E aí fica a questão: para onde vão os deuses quando morrem? Ou melhor: para onde todos nós vamos? Com medo disso eles acabam raptando diversos planetas, incluindo a Terra. O objetivo deles é saber o que cada raça pensa sobre a vida, morte e o que acontece depois. Eles querem ter todas as informações do universo para poderem criar um paraíso para si e assim fazer a sua transição. Só que o nosso planeta corre um grande perigo de sumir do universo.
Então, cabe a Liga da Justiça tentar interceder pela Terra e ao mesmo tempo, tentar entender o que está acontecendo e assim auxiliar os alienígenas em sua busca pelo paraíso. Porque eles não são verdadeiros "vilões", eles só querem achar um caminho seguro para repousar. Logo, a Liga percebe o quão grandioso é o universo e que eles não passam de pequenas partículas que o compõe. Sendo que, muitos dos membros da Liga são considerados como deuses, todos ficam estupefatos quando percebem que são tão pequenos em relação ao que estão vivenciando.
Em meio a isso, nos é mostrado diversos tipos de crença, religião, questões existenciais, tudo de uma maneira simples sem tomar partido de uma ou de outra. Cada membro da Liga tem ponto de vista, assim como cada indivíduo do universo apresentado. Na aventura, os membros da Liga vão passando por vários e vários mundos, e assim conhecendo outras culturas e religiões. E que apesar de tantas diferenças, existem também tantas semelhanças. Mark Waid consegue fazer uma baita reflexão aqui, nós mostrando o quão vasto são as possibilidades, e que há tantas formas e pontos de vista tão diferentes sobre a vida e morte.
É sem dúvida uma das mais grandiosas obras da LJA, onde nos proporciona uma leitura diferenciada e altamente reflexiva. O final da trama fecha com perfeição, pois conseguimos entender o medo dos Alienígenas em ver o seu ciclo chegando ao fim, e que independente do seu tamanho, todos fazemos parte do mesmo universo, todos estamos sob o mesmo céu. E quem melhor do que a Liga da Justiça para mostrar isso, já que em seu time há seres de todos os cantos do universo.
sábado, 29 de março de 2014
▬ Azul é a Cor Mais Quente ( HQ - Le bleu est une couleur chaude )
Roteiro e desenhos: Julie Maroh
Um dos filmes mais comentados no final de 2013 sem dúvida foi Azul é a Cor Mais Quente, e devido a tanta badalação, acabei ficando curioso e fui assistir ao mesmo, e gostei bastante. Logo, fiquei sabendo que se tratava de uma adaptação, e tratei e ir atrás. E então pude notar que o filme e HQ se diferem bastante em vários pontos, mas ambos são incríveis. Bom, vamos ao quadrinho.
A trama gira em torno de Clémentine, uma adolescente que está amadurecendo e procurando um sentido para sua vida. Ela se sente de certa forma deslocada, pois ao fazer as coisas que todas as garotas de sua idade, ela sente como se lhe faltasse algo. Sua vida não passa de cores cinzas e tristes, onde nada demais acontece. Até que ela conhece Emma, uma moça de olhos e cabelos azuis, que mudará para sempre a vida de Clémentine.
Ao olhar essa premissa, logo poderíamos pensar que se trata de uma menina que descobre que gosta de outras meninas e que lutará contra tudo e todos para ser aceita em uma sociedade tão preconceituosa como a nossa. Mas não, o foco da história não é esse. Não é a luta contra o preconceito. E sim sobre amadurecimento, amor e vida.
Os questionamentos de Clémentine são tão sinceros em relação ao mundo que em se vive que fica difícil não entrar na história e acompanhar o desenrolar da mesma. Em diversos momentos ela se pergunta: Por que se sente tão insatisfeita? Por que a vida que os outros levam não serve para ela? O mundo está errado ou o problema é comigo? Quando Emma surge em sua vida, sua vida passa a ganhar cor, mais precisamente a azul. O mundo cinza dela acaba ganhando vida, e a cor azul que em teoria se enquadra como fria, aqui ganha outro significado, pois é a cor que acende a chama da vida de Clémentine.
Por se tratar de amadurecimento, a HQ vai ainda mais além, ela mostra a busca incessante pela felicidade, pelo amor, por um lugar em um mundo tão rotulado e cheio de paradigmas. Diversos são os conceitos abordados, sobre o que é o amor, sobre aceitação, a perda da inocência, como o mundo funciona e como cada pessoa é única.
Os traços da obra são belíssimos e enchem os olhos. Os diálogos e a condução da história são muito bem feitos e igualmente cadenciado.
Azul é a cor mais quente, é uma HQ muito, mas muito bela mesmo ( o final da HQ é lindo) que consegue encantar e fazer-nos refletir, e acho que o mais importante, é uma história de amor que pode estar acontecendo agora mesmo em qualquer lugar do mundo, de modo que, outras vidas cinzas podem estar ganhando sua cor.
Um dos filmes mais comentados no final de 2013 sem dúvida foi Azul é a Cor Mais Quente, e devido a tanta badalação, acabei ficando curioso e fui assistir ao mesmo, e gostei bastante. Logo, fiquei sabendo que se tratava de uma adaptação, e tratei e ir atrás. E então pude notar que o filme e HQ se diferem bastante em vários pontos, mas ambos são incríveis. Bom, vamos ao quadrinho.
A trama gira em torno de Clémentine, uma adolescente que está amadurecendo e procurando um sentido para sua vida. Ela se sente de certa forma deslocada, pois ao fazer as coisas que todas as garotas de sua idade, ela sente como se lhe faltasse algo. Sua vida não passa de cores cinzas e tristes, onde nada demais acontece. Até que ela conhece Emma, uma moça de olhos e cabelos azuis, que mudará para sempre a vida de Clémentine.
Ao olhar essa premissa, logo poderíamos pensar que se trata de uma menina que descobre que gosta de outras meninas e que lutará contra tudo e todos para ser aceita em uma sociedade tão preconceituosa como a nossa. Mas não, o foco da história não é esse. Não é a luta contra o preconceito. E sim sobre amadurecimento, amor e vida.
Os questionamentos de Clémentine são tão sinceros em relação ao mundo que em se vive que fica difícil não entrar na história e acompanhar o desenrolar da mesma. Em diversos momentos ela se pergunta: Por que se sente tão insatisfeita? Por que a vida que os outros levam não serve para ela? O mundo está errado ou o problema é comigo? Quando Emma surge em sua vida, sua vida passa a ganhar cor, mais precisamente a azul. O mundo cinza dela acaba ganhando vida, e a cor azul que em teoria se enquadra como fria, aqui ganha outro significado, pois é a cor que acende a chama da vida de Clémentine.
Por se tratar de amadurecimento, a HQ vai ainda mais além, ela mostra a busca incessante pela felicidade, pelo amor, por um lugar em um mundo tão rotulado e cheio de paradigmas. Diversos são os conceitos abordados, sobre o que é o amor, sobre aceitação, a perda da inocência, como o mundo funciona e como cada pessoa é única.
Os traços da obra são belíssimos e enchem os olhos. Os diálogos e a condução da história são muito bem feitos e igualmente cadenciado.
Azul é a cor mais quente, é uma HQ muito, mas muito bela mesmo ( o final da HQ é lindo) que consegue encantar e fazer-nos refletir, e acho que o mais importante, é uma história de amor que pode estar acontecendo agora mesmo em qualquer lugar do mundo, de modo que, outras vidas cinzas podem estar ganhando sua cor.
domingo, 23 de março de 2014
▬ Meu Pé de Laranja Lima ( Filme, 2012)
Direção: Marcos Bernstein
Roteiro: Marcos Bernstein e Melanie Dimantas
Elenco: João Guilherme de Ávila, José de Abreu, Caco Ciocler e Emiliano Queiroz
Após reler o livro depois de tantos anos, acabei vendo que fora lançado uma nova adaptação do clássico para as telonas. Na época não pude ir ao cinema, infelizmente. Mas corri atrás do filme, e posso dizer que gostei muito do resultado.
A trama segue a essência do livro, onde temos Zezé, um menino de família pobre, arteiro e sonhador. Acabamos por acompanhar um pouco dos dias dele, onde podemos ver o quanto a infância dele foi difícil e sofrida. Em meio a tantas adversidades, como a falta de recursos da família, o pai desempregado, violência doméstica, conflitos de família devido as travessuras que ele apronta, Zezé tinha uma arma da qual ninguém podia tirar dele: sua imaginação.
E por meio desta, ao chegarem a uma nova casa, ele acaba criando uma amizade com um pé de laranja lima, que loga torna-se seu melhor amigo e confidente. E não só isso, ele conseguia dividir a sua imaginação com seu irmão mais novo, onde ambos iam a lugares incríveis, tudo na mente de ambos. A vida de Zezé toma outros rumos quando ele conhece o Portuga, um ricaço da cidade, e ambos acabam criando um laço de amizade muito forte.
O filme é belíssimo, tanto em fotografia, trilha sonora, e atuações. As partes em que Zezé e seu irmão brincam, são memoráveis e cheias de uma ternura natural, que fica quase impossível não se identificar e lembrar da nossa própria infância, onde eramos heróis que salvavam o mundo. Outra cena marcante é quando o Portuga leva Zezé até sua casa e lhe apresenta o seu jardim, vasto e cheio de beleza. Zezé diz que o seu jardim é ainda mais bonito, e pede para o Portuga fechar seus olhos para assim poder ver. E realmente, ele tinha razão.
A adaptação consegue pegar os principais pontos da obra original e dar sua própria identidade, pois nos mostra o quão importante é a infância e o quanto ela tem de ser preservada. Mas também mostra que a vida as vezes prega peças que ninguém espera, e que sonhos e amizades verdadeiras, podem salvar o mundo. Ao término do filme, vemos que Zezé teve que aprender desde cedo que a vida é dura sim, mas que ainda assim podemos sentir alegria e sorrir, como ao sentir o vento no rosto em um passeio de carro com seu melhor amigo, e com aquilo sentir-se vivo.
Roteiro: Marcos Bernstein e Melanie Dimantas
Elenco: João Guilherme de Ávila, José de Abreu, Caco Ciocler e Emiliano Queiroz
Após reler o livro depois de tantos anos, acabei vendo que fora lançado uma nova adaptação do clássico para as telonas. Na época não pude ir ao cinema, infelizmente. Mas corri atrás do filme, e posso dizer que gostei muito do resultado.
A trama segue a essência do livro, onde temos Zezé, um menino de família pobre, arteiro e sonhador. Acabamos por acompanhar um pouco dos dias dele, onde podemos ver o quanto a infância dele foi difícil e sofrida. Em meio a tantas adversidades, como a falta de recursos da família, o pai desempregado, violência doméstica, conflitos de família devido as travessuras que ele apronta, Zezé tinha uma arma da qual ninguém podia tirar dele: sua imaginação.
E por meio desta, ao chegarem a uma nova casa, ele acaba criando uma amizade com um pé de laranja lima, que loga torna-se seu melhor amigo e confidente. E não só isso, ele conseguia dividir a sua imaginação com seu irmão mais novo, onde ambos iam a lugares incríveis, tudo na mente de ambos. A vida de Zezé toma outros rumos quando ele conhece o Portuga, um ricaço da cidade, e ambos acabam criando um laço de amizade muito forte.
O filme é belíssimo, tanto em fotografia, trilha sonora, e atuações. As partes em que Zezé e seu irmão brincam, são memoráveis e cheias de uma ternura natural, que fica quase impossível não se identificar e lembrar da nossa própria infância, onde eramos heróis que salvavam o mundo. Outra cena marcante é quando o Portuga leva Zezé até sua casa e lhe apresenta o seu jardim, vasto e cheio de beleza. Zezé diz que o seu jardim é ainda mais bonito, e pede para o Portuga fechar seus olhos para assim poder ver. E realmente, ele tinha razão.
A adaptação consegue pegar os principais pontos da obra original e dar sua própria identidade, pois nos mostra o quão importante é a infância e o quanto ela tem de ser preservada. Mas também mostra que a vida as vezes prega peças que ninguém espera, e que sonhos e amizades verdadeiras, podem salvar o mundo. Ao término do filme, vemos que Zezé teve que aprender desde cedo que a vida é dura sim, mas que ainda assim podemos sentir alegria e sorrir, como ao sentir o vento no rosto em um passeio de carro com seu melhor amigo, e com aquilo sentir-se vivo.
domingo, 5 de janeiro de 2014
▬ Meu Pé de Laranja Lima (Livro)
" Às vezes sou feliz na minha ternura, às vezes me engano, o que é mais comum. "
Havia lido quando criança, mas sinceramente, não me lembrava de nada. Após ler uma crítica do novo filme, fiquei instigado em reler. E fiquei totalmente sem palavras.
Não tem como não rir, não se emocionar, não derramar alguma lágrima ou ficar com os olhos marejados. Sem dúvida uma das histórias mais bonitas já contadas, ainda mais por ser uma auto-biografia.
A narrativa da obra vem de Zezé, menino pobre, mas muito inteligente e ainda mais arteiro, que utiliza sua imaginação para fugir um pouco dessa realidade tão difícil. Em meio à isso consegue fazer um novo amigo, um Pé de Laranja Lima, no qual se torna seu confidente e conselheiro. Logo após ele conhece Manoel Valadares, o Portuga! Este que acaba por lhe ensinar muitas coisas da vida, e acaba por se tornar seu melhor amigo. E este se torna o ponto onde Zezé passa a enxergar alguma esperança na vida, mesmo com tantas dificuldades.
O livro pode ser taxado como infantil, mas trata de alguns temas bem fortes, como desigualdade social, violência, perdas, saudade, tudo isso em meio à infância. A obra mostra com intensidade o quanto sonhar, brincar são importantes quando somos crianças, o poder que um sorriso tem em afastar os problemas.
Porém, Zezé teve que crescer cedo...muito cedo..
(Assisti ao filme, e na próxima postagem falarei do mesmo.)
" Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era apanhar até desmaiar. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo que doía o coração todinho, que a gente tinha que morrer com ela, sem poder contar para ninguém o segredo."
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
▬ Submarine (2010)
Direção: Richard Ayoade
Elenco: Noah Taylor,Paddy Considine,Craig Roberts,Yasmin Paige,Sally Hawkins
Adaptação do livro do autor Joe Dunthorne ( não li a obra), Submarine tem como premissa o clássico tema do jovem desajustado que tenta entender o mundo ao seu redor, enquanto está no rito de passagem da adolescência. Apesar do tema batido, o filme se saí muito bem.
O filme retrata a vida de Oliver, um garoto de 15 anos, que olha a sua volta e tenta entender o mundo em que vive. Ele tem medo que chegar a idade adulta e olhar para trás e se arrepender de algo. Devido à isso, ele tenta planejar tudo, tanto que imagina como seria até seu próprio funeral. Tomado por essas expectativas em relação ao futuro, ele tem como objetivo dois: perder a virgindade antes do 16 e tentar consertar o casamento de seus pais que está de mal à pior. Oliver acaba por conhecer Jordana, garota por qual ele se apaixona e então tenta entender o que se passa com eles em relação ao amor.
A narrativa do filme é bem dinâmica e consegue prender o expectador, pois ela é em 1º pessoa, o que torna mais fácil criar algum elo com a história. Os temas são bem desenvolvidos, os elementos que compõem esse amadurecimento de Oliver são bem bacanas de ver e acompanhar. Logo de cara me perguntei o porque do filme se chamar Submarine, e no decorrer da trama acaba fazendo total sentido, pois ao abordar coisas sobre oceano, vida aquática dá para fazer uma co-relação com a sua vida. Nos dois pontos do filme, tanto no namoro com Jordana quanto o casamento de seus pais, o que nos é mostrado como há tantas peculiaridades nas relações humanas e o quão incrível elas podem ser, já que talvez nunca saberemos com 100% de certeza o que a outra pessoa está pensando ou sentindo. E essa é a missão que Oliver incube a si mesmo, tenta entender um pouco disso. A trilha sonora foi feita por Alex Turner, do Arctic Monkeys, e é sensacional, sempre dando o ritmo certo e acrescentando ao drama de Oliver.
Uma coisa da qual fiquei lembrando após terminar o filme foi sua cena final. Sério, eu achei incrível, de uma beleza ímpar, que facilmente arranca um sorriso dos lábios do expectador. Submarine vale muito a pena ser visto.
Elenco: Noah Taylor,Paddy Considine,Craig Roberts,Yasmin Paige,Sally Hawkins
" Hoje à noite, me deparei com um texto sobre ultra-som.
Ultra-som é uma vibração de alta frequência que é inaudível.
Foi desenvolvido para localizar objetos submersos:
submarinos, bombas de profundidade, Atlantis e tal.
Alguns animais, como morcegos, golfinhos e cães
podem ouvir na freqüência ultra-sônica.
Mas nenhum ser humano pode.
Ninguém realmente sabe o que alguém pensa ou sente.
O que há dentro da minha mãe?
O que há dentro do meu pai?
O que há dentro de Jordana?
Estamos todos viajando sob o radar, sem sermos detectados.
E ninguém pode fazer nada sobre isso."
Adaptação do livro do autor Joe Dunthorne ( não li a obra), Submarine tem como premissa o clássico tema do jovem desajustado que tenta entender o mundo ao seu redor, enquanto está no rito de passagem da adolescência. Apesar do tema batido, o filme se saí muito bem.
O filme retrata a vida de Oliver, um garoto de 15 anos, que olha a sua volta e tenta entender o mundo em que vive. Ele tem medo que chegar a idade adulta e olhar para trás e se arrepender de algo. Devido à isso, ele tenta planejar tudo, tanto que imagina como seria até seu próprio funeral. Tomado por essas expectativas em relação ao futuro, ele tem como objetivo dois: perder a virgindade antes do 16 e tentar consertar o casamento de seus pais que está de mal à pior. Oliver acaba por conhecer Jordana, garota por qual ele se apaixona e então tenta entender o que se passa com eles em relação ao amor.
A narrativa do filme é bem dinâmica e consegue prender o expectador, pois ela é em 1º pessoa, o que torna mais fácil criar algum elo com a história. Os temas são bem desenvolvidos, os elementos que compõem esse amadurecimento de Oliver são bem bacanas de ver e acompanhar. Logo de cara me perguntei o porque do filme se chamar Submarine, e no decorrer da trama acaba fazendo total sentido, pois ao abordar coisas sobre oceano, vida aquática dá para fazer uma co-relação com a sua vida. Nos dois pontos do filme, tanto no namoro com Jordana quanto o casamento de seus pais, o que nos é mostrado como há tantas peculiaridades nas relações humanas e o quão incrível elas podem ser, já que talvez nunca saberemos com 100% de certeza o que a outra pessoa está pensando ou sentindo. E essa é a missão que Oliver incube a si mesmo, tenta entender um pouco disso. A trilha sonora foi feita por Alex Turner, do Arctic Monkeys, e é sensacional, sempre dando o ritmo certo e acrescentando ao drama de Oliver.
Uma coisa da qual fiquei lembrando após terminar o filme foi sua cena final. Sério, eu achei incrível, de uma beleza ímpar, que facilmente arranca um sorriso dos lábios do expectador. Submarine vale muito a pena ser visto.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
▬ Coração Selvagem - ( Wild at Heart, 1990)
Direção: David Lynch
Elenco: Nicolas Cage, Laura Dern, Willem Dafoe, J.E. Freeman, Diane Ladd.
Sempre pegava pedaços desse filme, mas nunca o entendia. Até que resolvi assistir o filme por completo, e então agora sim, pude compreender o longa. A obra trata-se um road movie, só que com elementos de fantasia vindo do clássico de " O Mágico de Oz". E ao meu ver, o resultado ficou ótimo.
Na trama temos um casal louco e completamente apaixonado, composto por Sailor (Nick Cage) e Lula ( Laura Dern). Os dois se amam desesperadamente, mas a mãe de Lula não aprova o relacionamento, e por esse motivo acaba contratando um assassino profissional para ir no encalço deles e assim matar Sailor. Enquanto o casal foge e viaja, eles vão descobrindo muitas coisas além do que imaginavam sobre si mesmos.
O interessante do filme, é o desenvolvimento dos personagens. Sailor e Lula já se conhecem há um bom tempo, mas no decorrer da história, fica evidente que todas as pessoas tem segredos e fica aquela questão: Será que realmente sabemos quem as pessoas são? Já que o próprio Sailor diz que todos temos segredos. A alusão à OZ é bem divertida e deixa um ar a mais na obra. As coisas não estão ali de graça, elas estão ali para representarem algo que está realmente acontecendo. E outra coisa, como é bom rever Nicolas Cage em boa forma, tinha me esquecido que ele já havia feito trabalhos bons, pois os últimos...
Além dos protagonistas inspirados, os coadjuvantes também não deixam por menos. O filme conta com a genialidade da direção de Lynch, uma trilha sonora marcante ( nas cenas do carro principalmente), o que torna o longa bem marcante e divertido. Vale a pena embarcar nesse viagem pela estrada de tijolos amarelos.
Elenco: Nicolas Cage, Laura Dern, Willem Dafoe, J.E. Freeman, Diane Ladd.
" -Mas sou um ladrão.
E um homicida.
E não tive orientação materna ou paterna.
-Ela lhe perdoou tudo.
Você a ama.
Não tenha medo, Sailor.
-Mas ... tenho um coração selvagem!
-Se tem um coração selvagem de verdade,
Vai lutar por seus sonhos.
Não fuja do amor.
Não fuja do amor."
Sempre pegava pedaços desse filme, mas nunca o entendia. Até que resolvi assistir o filme por completo, e então agora sim, pude compreender o longa. A obra trata-se um road movie, só que com elementos de fantasia vindo do clássico de " O Mágico de Oz". E ao meu ver, o resultado ficou ótimo.
Na trama temos um casal louco e completamente apaixonado, composto por Sailor (Nick Cage) e Lula ( Laura Dern). Os dois se amam desesperadamente, mas a mãe de Lula não aprova o relacionamento, e por esse motivo acaba contratando um assassino profissional para ir no encalço deles e assim matar Sailor. Enquanto o casal foge e viaja, eles vão descobrindo muitas coisas além do que imaginavam sobre si mesmos.
O interessante do filme, é o desenvolvimento dos personagens. Sailor e Lula já se conhecem há um bom tempo, mas no decorrer da história, fica evidente que todas as pessoas tem segredos e fica aquela questão: Será que realmente sabemos quem as pessoas são? Já que o próprio Sailor diz que todos temos segredos. A alusão à OZ é bem divertida e deixa um ar a mais na obra. As coisas não estão ali de graça, elas estão ali para representarem algo que está realmente acontecendo. E outra coisa, como é bom rever Nicolas Cage em boa forma, tinha me esquecido que ele já havia feito trabalhos bons, pois os últimos...
Além dos protagonistas inspirados, os coadjuvantes também não deixam por menos. O filme conta com a genialidade da direção de Lynch, uma trilha sonora marcante ( nas cenas do carro principalmente), o que torna o longa bem marcante e divertido. Vale a pena embarcar nesse viagem pela estrada de tijolos amarelos.
domingo, 29 de dezembro de 2013
▬ Estômago - (2007)
Direção: Marcos Jorge
Roteiro: Marcos Jorge, Lusa Silvestre, Cláudia da Natividade e Fabrizio Donvito.
Elenco: João Miguel, Fabíula Nascimento, Babu Santana, Carlo Briani, Zeca Cenovicz
Uma história banal, comum, mas que se for bem contada, pode dar um belo filme. Estômago é um exemplo disso, usando os ingredientes clichês, soube misturar tudo é o resultado ficou excelente.
Na trama temos duas narrativas envolvendo o protagonista Raimundo Nonato (João Miguel). Na primeira vindo da Paraíba para São Paulo em busca de uma oportunidade de vida melhor, acaba indo parar em um boteco. Após comer, e sem dinheiro ele acaba ficando no bar para ajudar o dono e assim pagar sua dívida. O dono acaba lhe dando um emprego ali, como ajudante de cozinha, e aí Raimundo Nonato demonstra grande habilidade para a arte culinária. Logo, ele começa a fazer coxinhas, que viram um tremendo sucesso, assim lotando o bar. Tamanha fama acaba atraindo um renomado dono de restaurante italiano, que também aprova os pratos de Raimundo e o convida para trabalhar consigo. Em paralelo na segunda, vemos ele na prisão tentando se adaptar ao ambiente da cadeia, e conforme o filme se desenrola, vamos conhecendo os motivos que o fizeram estar ali, assim encaixando as duas narrativas.
O filme é muito bem construído, recheado de bom humor mas também com seriedade, ele acaba sendo um filme delicioso de se ver e apreciar, logo se tornando um dos meus filmes preferidos, pois ele realmente me prendeu e cativou. O final é fantástico, e deixa Raimundo Nonato como um personagem marcante, pois acompanhar a sua saga foi demais, ver como o personagem se transforma ao longo da história foi sensacional. E a maneira como é apresentada a gastronomia como uma arte e as analogias com a vida, são muito bem executadas. Nunca mais irei ver uma coxinha da mesma maneira.
Roteiro: Marcos Jorge, Lusa Silvestre, Cláudia da Natividade e Fabrizio Donvito.
Elenco: João Miguel, Fabíula Nascimento, Babu Santana, Carlo Briani, Zeca Cenovicz
Uma história banal, comum, mas que se for bem contada, pode dar um belo filme. Estômago é um exemplo disso, usando os ingredientes clichês, soube misturar tudo é o resultado ficou excelente.
Na trama temos duas narrativas envolvendo o protagonista Raimundo Nonato (João Miguel). Na primeira vindo da Paraíba para São Paulo em busca de uma oportunidade de vida melhor, acaba indo parar em um boteco. Após comer, e sem dinheiro ele acaba ficando no bar para ajudar o dono e assim pagar sua dívida. O dono acaba lhe dando um emprego ali, como ajudante de cozinha, e aí Raimundo Nonato demonstra grande habilidade para a arte culinária. Logo, ele começa a fazer coxinhas, que viram um tremendo sucesso, assim lotando o bar. Tamanha fama acaba atraindo um renomado dono de restaurante italiano, que também aprova os pratos de Raimundo e o convida para trabalhar consigo. Em paralelo na segunda, vemos ele na prisão tentando se adaptar ao ambiente da cadeia, e conforme o filme se desenrola, vamos conhecendo os motivos que o fizeram estar ali, assim encaixando as duas narrativas.
O filme é muito bem construído, recheado de bom humor mas também com seriedade, ele acaba sendo um filme delicioso de se ver e apreciar, logo se tornando um dos meus filmes preferidos, pois ele realmente me prendeu e cativou. O final é fantástico, e deixa Raimundo Nonato como um personagem marcante, pois acompanhar a sua saga foi demais, ver como o personagem se transforma ao longo da história foi sensacional. E a maneira como é apresentada a gastronomia como uma arte e as analogias com a vida, são muito bem executadas. Nunca mais irei ver uma coxinha da mesma maneira.
domingo, 3 de novembro de 2013
▬ Thor - O Mundo Sombrio ( Thor - The Dark World, 2013)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Don Payne, Robert Rodat
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Stellan Skarsgård, Christopher Eccleston, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Kat Dennings, Ray Stevenson, Zachary Levi, Tadanobu Asano, Jaimie Alexander, Rene Russo, Anthony Hopkins, Chris O'Dowd, Clive Russell, Graham Shiels, Richard Whiten.
O primeiro filme eu havia achado bom, mas essa sequência, minha nossa, superou em tudo seu antecessor.
O filme dá sequência pós os eventos mostrados em Os Vingadores, a história não é nada revolucionária, muito menos impactante, mas, devido ao seu elenco e as ótimas cenas de ação e humor, o longa acaba sendo uma surpresa e tanto. Um antigo inimigo de Asgard ressurge querendo instalar as trevas sobre todo o universo, e para isso ele precisa recuperar sua antiga arma. Nesse caminho é quando os caminhos dos terráqueos e Asgardianos se encontram mais uma vez.
Parece que pegaram tudo de bom que teve no primeiro filme e trabalharam bem nisso. Ele tem ação quando tem que ter, drama consegue emocionar, e comédia está sensacional. Impossível não dar altas gargalhadas. Mas todos os elementos estão na medida certa, muito bem balanceados, resultando em um filme autêntico, que acaba impondo o universo do Thor nos cinemas.
Thor O Mundo Sombrio é um exemplo de filme de super-herói/quadrinhos, pois ao término fica aquela sensação boa e um sorriso, mostrando que você realmente se divertiu vendo aqueles personagens. A interação entre os personagens da Terra e de Asgard é bem melhor elaborada, e aqui e funciona muito bem. A batalha final entre herói e vilão foge um pouco do convencional, o que eu acabei gostando bastante, pois misturaram tantas coisas ali que ficou realmente diferente.
Ao final é claro, temos as costumeiras cenas extras, que deixam no ar novos rumos para o universo Marvel nas telonas. Aliás, o gancho que ficou para um Thor 3 me deixou deveras ansioso..
Roteiro: Don Payne, Robert Rodat
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Stellan Skarsgård, Christopher Eccleston, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Kat Dennings, Ray Stevenson, Zachary Levi, Tadanobu Asano, Jaimie Alexander, Rene Russo, Anthony Hopkins, Chris O'Dowd, Clive Russell, Graham Shiels, Richard Whiten.
O primeiro filme eu havia achado bom, mas essa sequência, minha nossa, superou em tudo seu antecessor.
O filme dá sequência pós os eventos mostrados em Os Vingadores, a história não é nada revolucionária, muito menos impactante, mas, devido ao seu elenco e as ótimas cenas de ação e humor, o longa acaba sendo uma surpresa e tanto. Um antigo inimigo de Asgard ressurge querendo instalar as trevas sobre todo o universo, e para isso ele precisa recuperar sua antiga arma. Nesse caminho é quando os caminhos dos terráqueos e Asgardianos se encontram mais uma vez.
Parece que pegaram tudo de bom que teve no primeiro filme e trabalharam bem nisso. Ele tem ação quando tem que ter, drama consegue emocionar, e comédia está sensacional. Impossível não dar altas gargalhadas. Mas todos os elementos estão na medida certa, muito bem balanceados, resultando em um filme autêntico, que acaba impondo o universo do Thor nos cinemas.
Thor O Mundo Sombrio é um exemplo de filme de super-herói/quadrinhos, pois ao término fica aquela sensação boa e um sorriso, mostrando que você realmente se divertiu vendo aqueles personagens. A interação entre os personagens da Terra e de Asgard é bem melhor elaborada, e aqui e funciona muito bem. A batalha final entre herói e vilão foge um pouco do convencional, o que eu acabei gostando bastante, pois misturaram tantas coisas ali que ficou realmente diferente.
Ao final é claro, temos as costumeiras cenas extras, que deixam no ar novos rumos para o universo Marvel nas telonas. Aliás, o gancho que ficou para um Thor 3 me deixou deveras ansioso..
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