domingo, 23 de março de 2014

▬ Meu Pé de Laranja Lima ( Filme, 2012)

Direção: Marcos Bernstein
Roteiro: Marcos Bernstein e Melanie Dimantas
Elenco: João Guilherme de Ávila, José de Abreu, Caco Ciocler e Emiliano Queiroz

Após reler o livro depois de tantos anos, acabei vendo que fora lançado uma nova adaptação do clássico para as telonas. Na época não pude ir ao cinema, infelizmente. Mas corri atrás do filme, e posso dizer que gostei muito do resultado.

A trama segue a essência do livro, onde temos Zezé, um menino de família pobre, arteiro e sonhador. Acabamos por acompanhar um pouco dos dias dele, onde podemos ver o quanto  a infância dele foi difícil e sofrida.  Em meio a tantas adversidades, como a falta de recursos da família, o pai desempregado, violência doméstica, conflitos de família devido as travessuras que ele apronta, Zezé tinha uma arma da qual ninguém podia tirar dele: sua imaginação.
E por meio desta, ao chegarem a uma nova casa, ele acaba criando uma amizade com um pé de laranja lima, que loga torna-se seu melhor amigo e confidente. E não só isso, ele conseguia dividir a sua imaginação com seu irmão mais novo, onde ambos iam a lugares incríveis, tudo na mente de ambos. A vida de Zezé toma outros rumos quando ele conhece o Portuga, um ricaço da cidade, e ambos acabam criando um laço de amizade muito forte.

O filme é belíssimo, tanto em fotografia, trilha sonora, e atuações. As partes em que Zezé e seu irmão brincam, são memoráveis e cheias de uma ternura natural, que fica quase impossível não se identificar e lembrar da nossa própria infância, onde eramos heróis que salvavam o mundo. Outra cena marcante é quando o Portuga leva Zezé até sua casa e lhe apresenta o seu jardim, vasto e cheio de beleza. Zezé diz que o seu jardim é ainda mais bonito, e pede para o Portuga fechar seus olhos para assim poder ver. E realmente, ele tinha razão.
A adaptação consegue pegar os principais pontos da obra original e dar sua própria identidade, pois nos mostra o quão importante é a infância e o quanto ela tem de ser preservada. Mas também mostra que a vida as vezes prega peças que ninguém espera, e que sonhos e amizades verdadeiras, podem salvar o mundo. Ao término do filme, vemos que Zezé teve que aprender desde cedo que a vida é dura sim, mas que ainda assim podemos sentir alegria e sorrir, como ao sentir o vento no rosto em um passeio de carro com seu melhor amigo, e com aquilo sentir-se vivo.

5 comentários:

  1. Já fiquei emocionado só de ler, imagina assistindo.
    Logo assistirei/lerei.

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  2. Valeu pela sugestão! Tem tudo para agradar.

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  3. Opa! Valeu! Tem sim, é um filme bem simples, mas é algo feito com muito carinho, consegue passar a emoção da livro!

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  4. Me decepcionei muito com o filme, isso sim.

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