Arte: Jerry Bingham
Esta é uma das melhores histórias que eu tive a oportunidade de ler do Morcego. Nela vemos um pouco mais da parte da vida pessoal do Batman, melhor dizendo, podemos o ver dando uma chance a si mesmo de ser feliz, de amar alguém, que nesse caso é Talia , filho de um dos seus maiores inimigos, o terrível Ra’s Al Ghul.
Por conta de um acontecimento envolvendo um terrorista, que acaba por se tornar um inimigo em comum entre o Batman e Ra’s, os dois acabam que por fazer uma aliança para derrota-lo, e consequentemente ocorre uma aproximação ainda maior entre ele e Talia. Conforme a história se desenrola, o Morcego passa a se questionar a si mesmo, se ele pode dar uma chance ao amor que sente por Talia ou não, e ele acaba por deixar o sentimento crescer e dá uma oportunidade para ambos. A questão fica ainda mais em evidência quando Talia, diz que está grávida, e que o Batman será pai. Essa idéia traz toda uma sensação de felicidade, algo que o Morcego se priva quase que todo o tempo. Muitas coisas começam a permear a sua cabeça, como por exemplo, o nome que vão dar a criança, como ela irá crescer que ela será a criança mais feliz do mundo.
Ver esse lado afetivo do Batman aparecer é interessante, pois afinal, se todas as pessoas podem ter uma ‘vida’, por que Batman, Bruce Wayne também não pode desfrutar de tal? Outro ponto a ser ressaltado é o tratamento e o respeito entre Batman e Ra’s Al Ghul, ambos com aquela aliança momentânea, agindo juntos, mas sempre com um pé atrás um com o outro, mas o respeito mútuo deles faz com que os diálogos entre os mesmos sejam magníficos.
É uma história que conta com um belo roteiro, e uma arte belíssima, (e também um pouco polêmica, já que a DC deixou essa história de lado, para não afetar a cronologia do herói com esse papo de filho, mas Grant Morrison voltaria a bater nessa tecla muitos anos depois) que acaba por nos mostrar que muitas vezes o legado, o caminho que escolhemos é maior que nossos desejos pessoais, como o símbolo do Batman ser maior do que Bruce Wayne, e às vezes não dê para se desvincular disso, ter de lutar contra seus próprios demônios.
" - Batman, parece que você passou por momentos difíceis. Está tudo bem?
- Não.
- Quer conversar a respeito?
- Não.
- Bem, cuide-se. É melhor se abrigar, pois parece que vem uma tempestade por aí.
- Comissário...ela já chegou. "
Amo essa obra....acho que está entre as melhores que li do homem-morcego.
ResponderExcluirRoteiro belíssimo mesmo e com arte genial.
Parabéns pela lembrança de uma obra tão pouco citada pela mídia em geral.
Concordo contigo Renato.
ExcluirÉ uma das melhores do Morcego, é marcante!
Opa,estamos aqui para isso mesmo. rs
Obrigado pelo comentário! Grande abraço!
OLá! Tudo bem? Espero que sim.
ResponderExcluirquando essa obra começou a sair por aqui, já fiquei meio que entusiasmado. Agora eu preciso obtê-la, já que venho comprando duas edições de "A Sombra do Batman" e nele consta HQs com o filho dele.
Abraços, boa semana!
Fabiano Caldeira
Opa, tudo tranquilo, e contigo Fabiano?
ExcluirSim, essa HQ é muito boa.
Olha eu recomendaria você pegar esta, Filho do Demônio, e também mais dois encadernados que são, Batman e Filho, Batman Luva Negra. Nessas HQs é onde Morrison volta a tocar neste ponto e introduz o Damian ao universo do Morcego. São muito legais, ambas as obras.
Abraço!
Tenha a edição da Abril! Bom gibi.
ResponderExcluirCaramba a edição da abril? Isso é raro hein Kleiton!
ExcluirEu comprei essa edição da Panini em outubro, e já não se encontra mais para venda..
Caraca, daora.
ResponderExcluirJá está na minha lista de empréstimo que o senhor me fará em breve. rs
Essa é HQ é muito boa, não tem enrolação, é demais.
ExcluirClaro, a "bibliotequinha" está a disposição, sempre. rs
Olá, muito obrigado mesmo pelo comentário e pelo elogio!
ResponderExcluirJá fui até o seu blog e gostei muito! *-*
Venha aqui mais vezes!
Beijo.