Direção:
Michael Sucsy
Roteiro:
Marc Silverstein, Abby Kohn
Elenco:
Rachel McAdams, Channing Tatum, Sam Neill, Jessica Lange, Jessica McNamee
Este é um filme do qual eu não esperava muita coisa, e realmente ele não é uma obra prima, mas tem seus momentos interessantes. O filme é baseado em fatos reais, e nos conta a história de um casal que acabou de se casar, e um dia enquanto estavam no carro conversando, um caminhão desgovernado vem e bate com tudo, ocasionando um terrível acidente. Após se recuperar no hospital, o marido ( Tatum) vai até o quarto de sua esposa ( McAdams ) e percebe que os danos foram mais graves do que ele imaginava, pois ela não o reconhece, ela perdeu a memória, e o seu marido, nada mais é do que um estranho para ela. Com isso o mundo dele desaba.
Então o foco é esse, ele tentar fazer com que ela se lembre da vida que tinham, pois ele ainda a ama muito. O filme tem muitos momentinhos clichês de romance seriam desnecessários, e que pode incomodar um pouco. Eu não li o livro sobre essa história, mas muitos disseram que distorceram algumas coisas no filme que prejudicaram bastante. Mas no geral eu gostei, tem algumas cenas e falas que são até que bem reflexivas, pois o filme começa a verter para outros pontos além do romance, como o caso da família dela, que é explicado aos poucos, e também a questão dos sonhos de cada um, como o lado profissional.
Uma das questões levantadas do filme é: será que seria bom mesmo a pessoa recuperar as memórias da sua vida? Será que a vida que ela tinha, era tão boa assim? Ou recomeçar do zero, deixar tudo para trás não seria a melhor alternativa? E por muitas vezes coisas ruins podem acontecer, mas ainda assim elas podem trazer coisas boas, se for visto por outro ângulo.
" Um momento de impacto.
Um momento de impacto tem a capacidade de mudar,
tem efeitos bem além do que podemos imaginar.
Em alguns, algumas partículas batendo umas nas outras.
Deixando-as mais unidas do que antes.
Enquanto mandam outras para grandes desafios.
Indo parar onde nunca achou que eles iriam.
Essa é a questão sobre momentos assim.
Não pode.
Não pode nem tentar controlar como irão te afetar.
Tem que deixar que as partículas se colidam.
E esperar.
Até a próxima colisão. "
Prezado d h é,
ResponderExcluirGosto de ser surpreendido assim também, com alguns filmes que aparentemente nada tem a nos oferecer e de repente, assistindo, a gente vê coisas que são interessantes.
Seu relato sobre essa obra me fez lembrar um pouquinho o filme de Drew Barrymore chamado "Como se fosse a primeira vez". Filmes como esse é que nos faz perceber que todo gênero de produção, desde que feito com vontade, pode nos transmitir coias boas e reflexivas.
Quanto ao livro ser melhor.... bem... em geral, parce que é isso mesmo com todos os outros filmes baseados em livros.
Abração! Tenha uma boa semana!
Fabiano Caldeira.
Exatamente Fabiano, é desse jeito que penso também, afinal um filme não precisa ser uma super produção para passar uma mensagem ou reflexão, basta ser feito com empenho e muita vontade, como você mesmo disse.
ExcluirObrigado pelo comentário.
Grande abraço!