Direção:
Pete Travis
Pete Travis
Roteiro:
Alex Garland
Alex Garland
Elenco:
Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey, Domhnall Gleeson, Santi Scinelli, Wood Harris, Rakie Ayola
Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey, Domhnall Gleeson, Santi Scinelli, Wood Harris, Rakie Ayola
Um personagem não tão conhecido do público brasileiro, nem tão icônico quanto Batman ou Superman, e que teve um filme em 1995 ( Com Stallone ) que não agradou muita gente, e que agora ganha um remake, uma nova adaptação para as telonas. E sinceramente, me surpreendeu, e muito.
O longa se passa em Mega City One, uma cidade caótica, que abriga 800 milhões de pessoas. A cidade é um refúgio, pois os limites para fora dela, foram devastados por uma guerra química, não existindo mais nada além de um deserto contaminado e morte por todos os lados. A cidade enfrenta problemas com a criminalidade (qual não ?), devido a escassez de recursos, manifestações, indignação, a cidade é um caos completo. Para coibir isso, existem os juízes, que são autoridades que combatem o crime. Eles prendem, julgam e aplicam a pena mediante a conclusão de seu julgamento. E Dredd,( Karl Urban) é um destes juízes.
A sua visão e conceito sobre as leis são absolutas, ele as segue a risca. E isso é apresentado logo no inicio do filme, na primeira perseguição. A história se passa quando ele fica encarregado de avaliar a novata Anderson (Olivia Thirlby), que prestara diversas provas, mas nunca havia conseguido se graduar como juíza, mas que ganha uma oportunidade por ser uma médium ( ela consegue ler mentes, ser sensitiva), e por conta disso, os seus superiores lhe dão uma chance. Os dois atendem a um chamado, e por conta de um imprevisto, acabam ficando presos em um prédio de 200 andares, aonde são caçados pelos criminosos do complexo, liderados por uma mulher, chamada Ma-Ma. (Lena Headey)
O filme não para, é de certa forma frenética, sombrio, cru. É bastante violento, DREDD não economiza na artilharia contra os criminosos. Como os cenários são basicamente corredores mal iluminados, o clima de tensão é constante, auxiliado pelas ótimas cenas de ação e suspense, pois você nunca sabe quem vai emergir das sombras. Outro destaque é a trilha sonora, muito boa, que não deixa o filme cair em uma rotina, e acompanha perfeitamente os momentos do filme.
Quanto às atuações, Karl Urban incorporou mesmo Dredd. Seu rosto não é mostrado em momento algum, ele sempre está com seu capacete, o que você vê, é realmente " O JUIZ ".
A única parte visível da face é o queixo e a boca, que Urban faz exatamente igual ao personagem nas HQ’s. Ele é casca grossa, e não faz média. Ele é bruto, e até porque não, meio fascista, pois devido a sua norma de seguir as regras tão a risca, acaba sendo oito ou oitenta, independente do caso. Ponto que ele mesmo passa a se questionar em determinado momento , quando a novata Anderson (a atriz está bem no papel), mostra quem nem tudo é uma coisa só, e que há exceções para tudo.
Dredd não é um blockbuster, e nem pretendia isso. É uma boa adaptação, e um ótimo filme de ação. Nem tente compará-lo com a carga dramática do Batman, ou as explosões e efeitos especiais dos Vingadores, Dredd é um herói ríspido, com cara de mal, sério e brucutu, cru, assim como o filme. Recomendado! Mesmo indo mal de bilheteria, ele tem potencial para virar um filme cult, e claro, uma continuação seria muito bem vinda.
" I’m The Law! "
Gosto das novidades que os HQ trazem para as telonas. Principalmente porque para mim sempre serão novidades mesmo. Vou assisti-lo.
ResponderExcluirSeguindo seu blog.
Obrigado pelo comentário!
ExcluirPois é, as HQ's sempre trazem algo de novo mesmo, afinal é só ver a quantidade de adaptações feitas para as telonas baseadas em quadrinhos.
Obrigado por seguiro blog.
Abraço.