quinta-feira, 18 de outubro de 2012

▬ DREDD, 2012

Direção:
Pete Travis
Roteiro:
Alex Garland
Elenco:
Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey, Domhnall Gleeson, Santi Scinelli, Wood Harris, Rakie Ayola


Um personagem não tão conhecido do público brasileiro, nem tão icônico quanto Batman ou Superman, e que teve um filme em 1995 ( Com Stallone ) que não agradou muita gente, e que agora ganha um remake, uma nova adaptação para as telonas. E sinceramente, me surpreendeu, e muito.
O longa se passa em Mega City One, uma cidade caótica, que abriga 800 milhões de pessoas. A cidade é um refúgio, pois os limites para fora dela, foram devastados por uma guerra química, não existindo mais nada além de um deserto contaminado e morte por todos os lados. A cidade enfrenta problemas com a criminalidade (qual não ?), devido a escassez de recursos, manifestações, indignação, a cidade é um caos completo. Para coibir isso, existem os juízes, que são autoridades que combatem o crime. Eles prendem, julgam e aplicam a pena mediante a conclusão de seu julgamento. E Dredd,( Karl Urban) é um destes juízes.


A sua visão e conceito sobre as leis são absolutas, ele as segue a risca. E isso é apresentado logo no inicio do filme, na primeira perseguição.  A história se passa quando ele fica encarregado de avaliar a novata Anderson (Olivia Thirlby), que prestara diversas provas, mas nunca havia conseguido se graduar como juíza, mas que ganha uma oportunidade por ser uma médium ( ela consegue ler mentes, ser sensitiva), e por conta disso, os seus superiores lhe dão uma chance. Os dois atendem a um chamado, e por conta de um imprevisto, acabam ficando presos em um prédio de 200 andares, aonde são caçados pelos criminosos do complexo, liderados por uma mulher, chamada Ma-Ma. (Lena Headey)
O filme não para, é de certa forma frenética, sombrio, cru. É bastante violento, DREDD não economiza na artilharia contra os criminosos. Como os cenários são basicamente corredores mal iluminados, o clima de tensão é constante, auxiliado pelas ótimas cenas de ação e suspense, pois você nunca sabe quem vai emergir das sombras. Outro destaque é a trilha sonora, muito boa, que não deixa o filme cair em uma rotina, e acompanha perfeitamente os momentos do filme.

Quanto às atuações, Karl Urban incorporou mesmo Dredd. Seu rosto não é mostrado em momento algum, ele sempre está com seu capacete, o que você vê, é realmente " O JUIZ ".
A única parte visível da face é o queixo e a boca, que Urban faz exatamente igual ao personagem nas HQ’s. Ele é casca grossa, e não faz média. Ele é bruto, e até porque não, meio fascista, pois devido a sua norma de seguir as regras tão a risca, acaba sendo oito ou oitenta, independente do caso. Ponto que ele mesmo passa a se questionar em determinado momento , quando a novata Anderson (a atriz está bem no papel), mostra quem nem tudo é uma coisa só, e que há exceções para tudo.


Dredd não é um blockbuster, e nem pretendia isso. É uma boa adaptação, e um ótimo filme de ação. Nem tente compará-lo com a carga dramática do Batman, ou as explosões e efeitos especiais dos Vingadores, Dredd é um herói ríspido, com cara de mal, sério e brucutu, cru, assim como o filme. Recomendado! Mesmo indo mal de bilheteria, ele tem potencial para virar um filme cult, e claro, uma continuação seria muito bem vinda.

" I’m The Law! "

2 comentários:

  1. Gosto das novidades que os HQ trazem para as telonas. Principalmente porque para mim sempre serão novidades mesmo. Vou assisti-lo.

    Seguindo seu blog.

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    Respostas
    1. Obrigado pelo comentário!

      Pois é, as HQ's sempre trazem algo de novo mesmo, afinal é só ver a quantidade de adaptações feitas para as telonas baseadas em quadrinhos.

      Obrigado por seguiro blog.

      Abraço.

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