" -Cyrano, Dom Quixote, Romeu e Julieta... antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.
- Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e que fossem felizes pra sempre.
- Se eles se amassem, se casariam.
- Tristão e Isolda não se amam!?
- Eles amam o amor. Eles gostam de se sentir apaixonados. É como uma droga.
- O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.
- E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.
- Ah, e o Ministério da Saúde adverte: o amor faz mal à saúde.
- E o final feliz com o beijo só foi inventado nos romances do século XVII. O beijo no final só serve para tranquilizar todo mundo, dando ideia de que os amantes não vão mais enfrentar obstáculos. Mas sem obstáculos, o amor acaba, não há mais o que contar. Acabou o romance!
- Nem beijo, nem morte, não tem saída.
- Eu acho que a saída é não desistir de procurar saída. Mesmo que ela não exista.
- Talvez as histórias de amor sirvam pra isso.
- Isso o quê?
- Encorajar os casais a não desistirem de procurar uma saída.
- Pode ser. "
( Filme: Romance)
Oi! Nunca assisti " Romance". Mas, já assisti vários filmes com o tema AMOR. Sempre gostei dos mais dramáticos porque acredito que são mais reais.
ResponderExcluirOlá Heri.
ExcluirTambém compartilho desse pensamento, já que assim sendo mais dramático, fica mais fácil se identificar com a realidade, onde sempre é tudo tão difícil. rs
Abraço.
Espetacular, várias emoções em um só filme.
ResponderExcluir